POR AGÊNCIA NEWS CARIRI
A macrorregião de saúde do Cariri registrou 2.399 casos da febre chikungunya entre janeiro e abril do Ceará, sendo a divisão territorial do estado com o maior número de registros da doença, superando até mesmo a Região Metropolitana de Fortaleza, que teve 1.149 casos. Os dados constam em boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Ainda de acordo com o documento, no mesmo intervalo, foram registrados 505 casos de dengue no Cariri. Até agora, a região é a única do Ceará onde foram registrados óbitos em decorrência de arboviroses. Segundo a Sesa, seis mortes ocorreram em decorrência da chikungunya, sendo quatro em Barbalha e duas em Juazeiro do Norte. As vítimas tinham idades entre 21 e 85 anos e os óbitos ocorreram entre fevereiro e março.
Saiba como identificar arboviroses:
Caso suspeito de dengue
– Pessoa que viva ou tenha viajado, nos últimos 14 dias, para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti, que apresente febre, usualmente entre dois e sete dias;
– Apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos, exantema, mialgia, artralgia, cefaleia, dor retro orbital, petéquias, prova do laço positiva ou leucopenia;
– Toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre dois e sete dias, sem foco de infecção aparente.
Caso suspeito de chikungunya
– Paciente com febre de início súbito maior que 38,5° C;
– Artralgia, ou com artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes de início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado.
Caso suspeito de Zika
– Paciente com exantema maculopapular pruriginoso;
– Acompanha os seguintes sinais e sintomas: febre, hiperemia conjuntival/ conjuntivite não purulenta, artralgia/ poliartralgia, edema periarticular.