Dois anos depois de vender balas no semáforo, brasileiro faz golaço em Malta e sonha com o Puskas

Jogando liga paralela à do país europeu, Felipe Augusto acerta o gol que Pelé não fez e Globo Esporte adere à campanha #FelipeAugustoNoPuskasP

O torcedor que assiste à primeira divisão do campeonato da Ilha de Gozo – que faz parte de Malta, na Europa – provavelmente não espera presenciar lances antológicos. Mas quem compareceu ao estádio local no domingo, 27, teve a sorte de presenciar um gol digno de Prêmio Puskas.

O meia Felipe Augusto, brasileiro de 24 anos que disputa a competição pela modesta equipe do Kerċem Ajax, luta para ajudar seu time, recém-promovido à elite da ilha, a não voltar para a segundona. A tarefa é difícil: hoje, a equipe é a lanterna da liga, que conta com outros sete times. Mas Felipe provou que tem qualidade de sobra para fazer milagres por lá.

Quatro pontos atrás do penúltimo colocado, o Kerċem entrou em campo contra o Victoria Wanderers sabendo que era vencer ou vencer. E tudo ia correndo bem para a equipe verde, que já vencia por 1 a 0. Mas a cereja do bolo veio mesmo aos 35 minutos do primeiro tempo.

Felipe, ainda no campo de defesa, recebeu uma bola cortada pelo zagueiro. Com três toques, cortou o marcador, ajeitou e bateu de forma consciente para marcar lá do outro lado, a 55 metros de distância.

O jogo terminou 3 a 1, com direito a mais um gol de Felipe, dessa vez de pênalti. Com o resultado, o Kerċem ainda respira na Liga Goziana. Mas a história do golaço não terminou aí.

Felipe foi às redes sociais divulgar sua pintura e sonhou até em fazê-lo chegar ao Prêmio Puskas.

– Sem dúvidas esse é o gol mais bonito da minha carreira, só posso agradecer a Deus por esse momento maravilhoso que estou vivendo!! – escreveu.

Fonte: Globo esporte