Alfredo Del-Penho lança álbum em que canta somente sambas autorais com o toque do próprio violão

O cantor, compositor, músico e ator fluminense Alfredo Del-Penho tinha planejado lançar em 2018 um terceiro álbum solo com repertório inteiramente dedicado à obra do compositor Nei Lopes, bamba do samba carioca.

Contudo, a contínua profusão de músicas inéditas do cancioneiro autoral de Del-Penho forçou uma alteração de plano.

Terceiro título de discografia solo iniciada há três anos com as edições simultâneas dos CDs Pra essa gente boa (2015) e Samba sujo (2015), o álbum Samba só chega ao mercado fonográfico neste mês de dezembro de 2018 com 15 músicas autorais, compostas por Del-Penho com diversos parceiros e registradas solitariamente pelo autor com o toque do próprio violão de sete cordas.

Um desses parceiros é justamente Nei Lopes, autor da letra de Mantém isso aí e dos versos da segunda parte de Já deu o que tinha que dar.

Das 15 músicas da safra autoral do disco, somente uma, Quando eu te esqueci, já tinha registro fonográfico anterior (no caso, feito no álbum Samba sujo). As demais são inéditas.

Capa do álbum 'Samba só', de Alfredo Del-Penho — Foto: Philippe LeonCapa do álbum 'Samba só', de Alfredo Del-Penho — Foto: Philippe Leon

Capa do álbum ‘Samba só’, de Alfredo Del-Penho — Foto: Philippe Leon

Formado por compositores de três gerações da música brasileira, o time de parceiros de Alfredo Del-Penho no álbum Samba só é formado por Chico César, Delcio Carvalho (1939 – 2013), João Cavalcanti, Joyce Moreno, Nei Lopes, Paulo César Pinheiro, Pedro Miranda e Zélia Duncan.

O próprio Del-Penho assina a produção musical (com Gustavo Krebs) e os arranjos do álbum Samba só, também assinando sozinho sambas como A vida espera em cada esquinaQuando eu te perdi (Eu juro) e Tudo é milagre.

Chico César é o parceiro de Não há mais espaço para nossa amizade e de O amor e a liberdade. Delcio Carvalho fez a letra do samba-ijexá Canto das gaivotas. João Cavalcanti é coautor de Pra quem quiser escutar.

Com Joyce Moreno, com quem Del-Penho acaba de lançar disco ao vivo com registro de show centrado na obra do compositor Sidney Miller (1945 – 1980), o artista assina Depois da hora, samba com bossa.

Pedro Miranda é o autor dos versos de Desengaiola, escritos após leitura de poema de Mario Quintana (1906 – 1994). Paulo César Pinheiro assina os versos de Relance e de Última esperança. Zélia Duncan é a letrista de Longe de tudo.

 — Foto: Editoria de Arte / G1 — Foto: Editoria de Arte / G1

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Fonte: G1