Corpo de Bombeiros do Ceará resgatou 347 banhistas em situação de afogamento em 2025

Dados operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), referentes ao primeiro semestre de 2024 e 2025, revelam uma redução significativa nos casos de afogamento. Entre janeiro e junho de 2024, o CBMCE registrou 396 ocorrências. No mesmo período de 2025, esse número caiu para 347, representando uma redução de 12,37%. Fortaleza liderou as estatísticas nos dois anos analisados, respondendo, em 2024, por 279 dos 396 casos registrados, o que representa 70,45% do total estadual. Já em 2025, com 262 ocorrências, a cidade manteve a liderança, mas passou a representar 75,5% do total estadual.

Outro município que merece atenção é Caucaia, que passou de 28 para 32 casos — uma alta de 14,3%. Trata-se da única cidade entre as mais citadas que apresentou aumento absoluto e percentual. Esse dado exige cuidado redobrado às praias da região, com reforço da presença de guarda-vidas e sinalização de áreas críticas. Os seguintes municípios também merecem menção: Jijoca de Jericoacoara subiu de 4 para 6 casos; Sobral teve aumento de dois para cinco casos; Quixeramobim reduziu significativamente, de oito para apenas um caso.

Prevenção

Manter a segurança dos frequentadores exige comportamentos preventivos conscientes e contínuos. Segundo o CBMCE, grande parte dos afogamentos poderia ser evitada com medidas simples de autoproteção e respeito às normas de segurança. Portanto, para reduzir os riscos e salvar vidas, o CBMCE recomenda as seguintes condutas essenciais de segurança aquática:

– Nadar apenas em áreas supervisionadas por guarda-vidas;

– Evitar entrar na água sozinho ou após ingerir álcool;

– Observar e respeitar as placas de advertência e bandeiras de sinalização;

– Supervisionar constantemente crianças, mantendo-as sempre ao alcance de um braço;

– Não mergulhar de cabeça em locais desconhecidos;

– Em situações de perigo, acione o socorro pelo 193 e evite tentativas de resgate sem preparo;

– Mantenha-se na linha da cintura ao entrar no mar, até conhecer a profundidade;

– Em caso de queimadura por água-viva ou caravela, lave com água do mar ou vinagre, evite coçar e procure atendimento.


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