O presidente do Equador, Guillermo Lasso, ordenou às Forças Armadas locais que garantam a segurança dos candidatos presidenciais antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 15 de outubro, em meio a uma onda de violência sem precedentes no país.
“Caros equatorianos: ordenei às Forças Armadas do Equador que assumam imediatamente o comando da segurança dos candidatos presidenciais Luisa González e Daniel Noboa”, postou Lasso em suas redes sociais na noite de quinta-feira (24). “A nossa democracia vai sair fortalecida deste processo eleitoral e para isso é essencial que os candidatos tenham proteção suficiente”, escreveu o presidente em uma rede social.
Assassinato de candidato
As eleições do país foram cercadas de temores após o assassinato de Fernando Villavicencio, um dos candidatos à Presidência, a menos de um mês do pleito.
Villavicencio, ex-parlamentar e jornalista investigativo com histórico de denunciar corrupção, foi morto a tiros ao deixar um comício no Anderson College, em Quito, capital do Equador, no dia 9 de agosto. Ele foi baleado várias vezes na cabeça após entrar no carro no qual sairia do local.
Seis colombianos foram acusados pelo assassinato e permanecem sob custódia. A polícia os acusa de ligações com grupos criminosos. Outro suspeito foi morto horas depois do crime.
Embora as cédulas para a eleição convocada pelo presidente Guillermo Lasso já tivessem sido impressas antes do assassinato de Villavicencio, os votos para ele foram automaticamente transferidos para o substituto do partido, Christian Zurita, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com cerca de 16,5%.
Fonte: CNN