A imagem do atacante Gabigol, pintada no muro da Toca da Raposa I, em Belo Horizonte, foi alvo de vandalismo após a eliminação do Cruzeiro na semifinal da Copa do Brasil diante do Corinthians. O episódio ocorreu no domingo (14), poucas horas depois da derrota celeste nos pênaltis, que teve o jogador como um dos protagonistas negativos ao desperdiçar a cobrança decisiva.

O mural, criado no início da temporada como parte de uma ação de marketing para marcar a chegada do camisa 9 ao clube, teve o rosto manchado com tinta amarela e recebeu pichações ofensivas, expressando a insatisfação de parte da torcida com o desempenho do atacante no confronto decisivo.

Gabigol iniciou a partida no banco de reservas e entrou apenas no fim do segundo tempo, aos 46 minutos, com a missão específica de cobrar um dos pênaltis. Na quinta cobrança do Cruzeiro, que poderia garantir a classificação para a final, o atacante bateu sem força e facilitou a defesa do goleiro Hugo Souza, do Corinthians. Na sequência das cobranças alternadas, o time paulista confirmou a vaga na decisão.

Com a eliminação, o atacante passou a ser alvo de críticas nas redes sociais e de protestos presenciais. O Cruzeiro ainda não se manifestou oficialmente sobre o vandalismo, e o episódio reacende o debate sobre os limites das cobranças da torcida em momentos de frustração esportiva.