Os Correios divulgaram um plano de reestruturação para o período de 2025 a 2027 que inclui demissões voluntárias, fechamento de unidades e novas parcerias com o setor privado. A estatal estima economizar até R$ 4,2 bilhões por ano com cortes de despesas, em uma tentativa de enfrentar a crise financeira e reequilibrar as contas nos próximos anos.
Entre as principais medidas está a redução do quadro de pessoal, com a previsão de um programa de demissão voluntária que pode atingir até 15 mil funcionários, além da revisão de cargos com salários mais altos e dos custos com benefícios. Apenas com essas ações, a economia anual estimada é de R$ 2,1 bilhões, embora os efeitos mais expressivos sejam esperados a partir de 2028.
O plano também prevê o fechamento de cerca de mil agências em todo o país, o que deve gerar outra economia anual de R$ 2,1 bilhões. Para reforçar o caixa, os Correios apostam ainda em parcerias com empresas privadas e na venda de imóveis, medidas que podem acrescentar mais de R$ 3 bilhões em receitas extras.
Mesmo com o pacote de ajustes, a direção da estatal admite que o resultado financeiro deve seguir negativo em 2026, com expectativa de recuperação apenas em 2027. Para atravessar o período, a empresa já contratou um empréstimo de R$ 12 bilhões e avalia novas formas de captação de recursos para sustentar o processo de reestruturação.









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