O vereador prof. Novinho relatou em vídeo que foi oferecido valor mensal para comprar seu posicionamento na votação que tinha como alvo caçar o mandato do vereador Aquino e posteriormente afastar o prefeito da cidade.

O vereador professor Novinho (PT) da cidade de Salitre, utilizou de suas redes sociais para fazer uma grave denúncia de corrupção envolvendo o presidente da Câmara Municipal de Salitre, vereador Carlinhos da Bulandeira (PT).

Em live compartilhada através de perfil na rede social “Instagram”, o vereador relatou que foi chamado pelo presidente da Câmara para uma reunião na dependência da Casa Legislativa, e que lá foi oferecido valores para comprar o posicionamento e voto para um eventual afastamento e cassação dos direitos do mandato de outro vereador.

O alvo do presidente seria o vereador Francisco Aquino também do Partido dos Trabalhadores, o qual estava sendo apurado contra o vereador um suposto caso de importunação sexual contra uma funcionária do legislativo. Caso que não foi comprovado.

Segundo o vereador professor Novinho, o presidente teria oferecido um valor financeiro mensal, que deveria ser cobrado ao seu filho; o advogado Carlos Junior, pois o mesmo estaria administrando recursos de contratos de assessorias vigente na Câmara.

Ainda na conversa que teve, o vereador acusa o colega de bancada que o objetivo da ação de afastamento do vereador Aquino era apenas para empossar outro vereador (do PT) alinhado com o grupo de oposição. Com isso, a oposição teria a maioria de dois terços de votos dos vereadores e assim abririam um processo de afastamento do prefeito de Salitre.

No vídeo de quase uma hora o vereador detalha todo o esquema de desvio de recursos da Câmara Municipal para compra de apoio, a forma criminosa que o grupo de oposição está traçando para chegar ao poder executivo de forma antidemocrática. Tudo através de um ‘mensalinho’.

O vereador finaliza o vídeo, assegurando que qualquer parlamentar que se oponha aos desejos do grupo de oposição dentro da Câmara é perseguido, desde o veto da fala em sessões ordinárias, veto a requerimentos que pedem informação em contratos da Câmara ou até mesmo com algum tipo de processo administrativo para insinuar a cassação do mandato. Assim foi com o vereador Aquino (PT), o vereador Maciel (PSB) e agora contra a vereadora Fátima Sousa (PROS).

Os desejos destes vereadores estão sendo patrocinados com dinheiro público desviado em contratos de assessorias prestados a Câmara Municipal, defende o vereador.

Vale ressaltar que este mesmo grupo de oposição estão sobre a tutela do ex-prefeito Rondilson Ribeiro, derrotado na justiça em 2020 pelo grupo do ex-deputado Agenor Ribeiro (PT) na indicação do candidato do Partido dos Trabalhadores à prefeito de Salitre.

Este mesmo grupo, apoiou nas últimas eleições candidatos que obtiveram votação inferior aos candidatos do atual prefeito Dodó de Neoclides (PDT).

Talvez, seja este o desespero para implantar um tribunal condenatório sem ampla defesa na câmara de Salitre, onde o único objetivo é mudar o destino do voto popular de 2020, quando oito mil cidadãos escolheu livremente e democraticamente o chefe do executivo.