Índice da Construção Civil varia 0,35% em abril no Ceará

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O Índice da Construção Civil (Sinapi), apresentou variação de 0,35% em abril, aqui no estado do Ceará, ficando 0,38 ponto percentual acima da taxa do mês anterior (-0,03%) e 0,34 ponto percentual maior que o índice de abril de 2019 (0,01%). De janeiro a abril, o índice acumula 1,85%. Nos últimos doze meses, a taxa soma 4,57%, resultado acima dos 4,21% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Devido às medidas de isolamento social em razão da Covid-19, abril foi o primeiro mês em que esta pesquisa não teve coleta presencial, tendo sido realizada exclusivamente por meios eletrônicos e contatos por telefone.


O custo da construção, por metro quadrado, no Ceará, que em março fechou em R$ 1.082,07, passou em abril para R$ 1.085,86, sendo R$ 618,02 relativos aos materiais e R$ 467,84 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação, de 0,78%, registrando aumento tanto em relação ao mês anterior (-0,06%), quanto em relação a abril de 2019 (-0,27%), 0,84 e 1,25 pontos percentuais, respectivamente.

Já o valor da mão de obra cearense registrou variação decrescente de 0,21%, caindo 0,23 ponto percentual em relação ao índice captado em março (0,02%). Com relação a abril de 2019, 0,37%, observamos queda de 0,58 ponto percentual.

Região Sudeste registra a maior alta

O Sudeste registrou a maior variação regional em abril, 0,39%. A taxa na região foi impactada pelo aumento observado nas categorias profissionais no Rio de Janeiro.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,00% (Norte), 0,24% (Nordeste), 0,15% (Sul) e 0,03% (Centro-Oeste). Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.179,66 no Norte, de R$ 1.086,49 no Nordeste, de R$ 1.221,51 no Sudeste, de R$ 1.228,32 no Sul e de R$ 1.175,84 no Centro-Oeste.

Entre os estados, o Rio de Janeiro, principalmente devido ao reajuste dos profissionais, mencionado acima, foi o estado que apresentou a maior variação mensal: 1,89%. Amapá e Tocantins tiveram alta tanto na parcela dos materiais como na mão de obra, mas as taxas não chegaram à metade das registradas no Rio, ficando em 0,88% e 0,84%, respectivamente

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