Xi Jinping promete ‘novo milagre’ na economia chinesa

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O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu nesta segunda -feira (17) um “novo milagre econômico” no país durante discurso em comemoração dos 40 anos das reformas econômicas que tiraram 740 milhões de pessoas da pobreza e levaram o país tornar-se a segunda economia mundial.

O chefe de Estado afirmou que ” ninguém pode dizer o que deve fazer uma civilização de mais de cinco mil anos”. No pronunciamento de mais de uma hora e meia, Xi disse que “o Partido Comunista é o único guia capaz de levar o país a um novo milagre” e que “uma nação como a China deve ter grandes ambições”.

“Os 40 anos da abertura econômica criaram as bases para um novo começo”, disse Xi, que destacou que o orgulho de uma “nação inteira” foi capaz de recuperá-la dos “erros da Revolução Cultural [promovida por Mao Tsé-tung]” e fazê-la tornar-se “a uma nação socialista modernizada”.

Xi ainda assegurou que o processo de reformas e de abertura continuará e avisou que o caminho “não será fácil” e que as reformas podem conduzir a “tempestades repentinas”. O objetivo, segundo o mandatário, não é “voltar atrás, mas sim ampliar o alcance das medidas que conduzem ao progresso” e, para isso, sempre será necessária a liderança do Partido Comunista”.

Com o aumento das tensões de segurança e em meio à guerra comercial com os Estados Unidos , Xi falou de “esforços mais ativos” para uma “economia mais aberta no mundo”, assegurando que a China não é uma ameaça. Pequim “se opõe claramente ao autoritarismo e à hegemonia e trabalha para defender a ordem internacional” afirmou.

O líder chinês defendeu a unidade e integridade do país e tratou as relações com Hong Kong e Macau sob a ótica de “um país, dois sistemas” e o princípio de “uma China” na relação com Taiwan, considerada uma província rebelde. O pronunciamento foi realizado na Grande Sala do Povo, sede do parlamento do país e local da “histórica decisão” impulsionada por Deng Xiaoping [ex-secretário-geral do Partido Comunista] e aprovada pela agremiação, de promover mudanças estruturais que fizeram o país ter uma média de crescimento anual de 9,5% desde o início da revolução. (ANSA)

Fonte: notícias ao minuto 

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