Ordens para homicídios e tráfico partiam de presídios até de fora de Pernambuco, diz polícia

Suspeitos presos e material apreendido são levados para o Depatri, na Zona Oeste do Recife (Foto: Pedro Alves/G1)

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Os líderes das três organizações criminosas desarticuladas, nesta sexta-feira (1º), por três operações realizadas de forma simultânea pela Polícia Civil de Pernambuco comandavam o tráfico e determinavam a prática de homicídios de dentro de presídios. De acordo com o chefe da corporação, Joselito do Amaral, um dos chefes de quadrilha está na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
“Todos os líderes das três organizações que comandavam toda a cadeia de crimes, inclusive determinavam que seria assassinado, estão presos. Um deles, pela vasta ficha criminal e participação em diversos homicídios, foi retirado do estado e se encontra no presídio de segurança máxima de Catanduvas”, afirmou o chefe da Polícia Civil.
Amaral fez um balanço parcial das operações Chucky Killer, Yama e Lexus. Elas foram realizadas de forma simultânea no Recife, Região Metropolitana e interior. Ao todo, os policiais cumpriram 42 mandados, sendo 29 de prisão.
Para deflagrar as operações, a polícia se baseou em informações coletadas ao longo dos últimos meses. As investigações começaram com a prisão de policiais civis suspeitos de participar de uma das organizações, que seria a responsável pela distribuição de drogas no estado.

A polícia descobriu que os três grupos atuavam em vários municípios, mas com áreas delimitadas. “Eles não eram rivais. Em alguns casos, trabalhavam em parceria, como no Cabo de Santo Agostinho e em Jaboatão dos Guararapes. Faziam tráfico de drogas no atacado”, afirmou Amaral.

Ao longo das investigações, os policiais recolheram meia tonelada de maconha, três quilos de cocaína e apreenderam veículos. Segundo o chefe da Polícia Civil, a esse s grupos são atribuídos vários homicídios. “As mulheres detidas eram as gerentes do tráfico e faziam as cobranças”, acrescentou o delegado.
Os presos nesta sexta foram encaminhados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patriomoniais (Depatri), onde foram ouvidos. Todos seguiram para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, e para unidades prisionais do interior de Pernambuco.

Fonte: Notícias ao Minuto

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