Por Moises Rolim
O “Grito dos Excluídos” é um evento realizado anualmente no dia 7 de setembro, quando o Brasil comemora o aniversário da proclamação da sua independência. Na ocasião, as organizações e movimentos populares da Igreja Católica se juntam para dar voz ao povo e suas necessidades, mostrando a realidade brasileira vista pelo avesso – a realidade dos excluídos e excluídas do banquete do mercado. O Grito chega neste ano a sua 23ª edição e traz como tema “Vida em primeiro lugar!” e lema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”.
Na Diocese de Crato, o Grito dos Excluídos acontece na Forania 1 (que compreende as paróquias de Crato) no próximo dia 7, com concentração às 8h, na Praça São Vicente; Na Forania 2 (Barbalha, Caririaçu e Juazeiro do Norte), no dia 9, na Rua São Pedro ao lado do Colégio Militar.
Além disso, este ano a presidência da CNBB pediu aos bispos que promovessem em suas dioceses um dia de oração e jejum pelo Brasil, sugerindo a mesma data: sete de setembro. Essa coincidência da oração e jejum – orienta a Conferência dos Bispos – no mesmo dia do Grito não deve ser interpretada como uma alternativa para atender o gosto de cada pessoa, como se quem reza não devesse gritar, e quem grita não devesse rezar. Todos aqueles que buscam viver como seguidores e seguidoras de Jesus sabem que oração, em vez de se contrapor à ação, deve provocar a ação do amor despertado por ela. O próprio Evangelho mostra Jesus retirando-se para orar antes de fazer seus grandes gestos de anúncio do Reino de Deus.
