À espera do adiamento do prazo de adesão ao Refis, advogados e empresas aconselham aguardar pela versão final do projeto quem pretende parcelar suas dívidas com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deu a entender que o prazo de adesão ao Refis deve ficar para outubro.
Apesar de haver quem queira saldar à vista, com desembolso fracionado de 20% do valor até dezembro, e quitação do restante em janeiro de 2018, a maior parte vai optar pelo pagamento em parcelas, dizem advogados.
“À vista, é raro. Só vai pagar dessa forma quem tem crédito de prejuízo fiscal para compensar, caso em que tem de pagar à vista”, afirma Roberto Quiroga, sócio do Mattos Filho Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga.
Em razão da crise econômica, vários clientes estão com restrição orçamentária e receio de se descapitalizar.
“Os clientes me dizem: prefiro ter dívida com o governo a taxa Selic [taxa básica, em 9,25%] do que ficar sem caixa, ter de recorrer a banco e me endividar a taxas muito mais altas”, diz a sócia Ana Claudia Utumi, do TozziniFreire Advogados.
Ao entrar no parcelamento, já fica com a situação fiscal regular, tem o débito suspenso, enquanto está pagando”, acrescenta o tributarista.
fonte: Noticias ao Minuto