Após atingir 20 óbitos no início do último mês de junho, o número de mortes por febre chikungunya no Ceará subiu para 33 casos confirmados em 2017, informou nesta sexta-feira (23) o Boletim Epidemiológico de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Segundo o balanço da pasta, do total de casos, 25 ocorreram em Fortaleza, enquanto outros oito foram registrados nos municípios de Acopiara, Beberibe, Caucaia (3), Morada Nova, Pacajus e Senador Pompeu.
Apenas em 2017, a Secretaria recebeu 81.557 notificações da doença no Ceará, das quais 38.959 confirmadas. Destes casos, 67,3% concentraram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos, com predominância do sexo feminino, exceto entre os menores de um ano e nas idades entre 5 e 14 anos. Ao todo, 175 municípios cearenses notificaram casos suspeitos e 133 já confirmaram a presença da febre chikungunya ao longo de 2017.
Dos casos que resultaram em morte, 16 foram do sexo masculino e 17 feminino, com idades entre 10 dias e 92 anos (mediana de 72 anos e média de 66 anos).
Dengue e Zika
Até o momento, foram notificados 53.698 casos de dengue no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), correspondendo a uma taxa de incidência no Estado de 599,1 casos por 100 mil habitantes, distribuídos em 182 municípios. Destes, 12.213 casos foram confirmados.
Conforme o boletim da Sesa, até o momento, 15 casos de dengue grave foram confirmados, dos quais 8 levaram a óbito nos municípios de Fortaleza (4), Itapajé, Maracanaú, Paracuru e Tabuleiro do Norte.
A zika, por sua vez, já tem 2.271 casos suspeitos em 2017, dos quais 342 confirmados. Há concentração de 76,7% na faixa etária de 15 a 49 anos e o sexo feminino é predominante em 78,1% das notificações. Do total de casos notificados, 34,8% foram em gestantes.
Diario do Nordeste