‘Punho de Ferro’: 3 razões para ver a nova série da Marvel/Netflix

‘Punho de Ferro’: 3 razões para ver a nova série da Marvel/Netflix
Os 13 episódios da saga de Danny Rand ficarão disponíveis a partir desta sexta-feira

Punho de Ferro © Netflix/Divulgação
“Punho de Ferro” é o elo mais fraco na corrente de adaptações de HQs da Marvel em séries originais da Netflix. O mestre kung-fu capaz de usar energia universal para ter mãos indestrutíveis fica aquém da maestria de “Demolidor”, da força de “Jessica Jones” ou da invulnerabilidade de “Luke Cage”. Os episódios de “Punho de Ferro” que estreiam nesta sexta-feira (17), e foram liberados antecipadamente pela plataforma de streaming ao Notícias Ao Minuto Brasil, são sedentários.
Os embates – apresentados nos predecessores em lutas tão bem coreografadas que se tornaram marca registrada da chancela Marvel/Netflix – são esparsos. Apologias à parte, a violência é intrínseca ao cenário desta Nova York que já conhece “Os Vingadores” e os vigilantes. Matt Murdock (Charlie Cox), de “Demolidor”, é um advogado cego que luta para colocar o bairro de Hell’s Kitchen nos eixos. A investigadora Jessica Jones é sobrevivente de abusos físico e emocional. Luke Cage enfrenta luto e os problemas da violenta vizinhança do Harlem. Tiro, porrada e bomba são necessários.

Danny Rand (Finn Jones) é um guerreiro marcial treinado no reino celestial de K’un-Lun, detentor do poder do punho de ferro, que raramente vai à luta. E quando o faz, não nocauteia quem assiste, como fez, por exemplo, o Justiceiro (Jon Bernthal) ou Elektra (Elodie Yung) nas respectivas participações em “Demolidor”. A filosofia pela qual Rand vive é tão inocente que acaba por afastá-lo do resto do mundo. A premissa do enredo também parece egocêntrica: jovem bilionário quer herdar empresa da família, 15 anos após acidente nos Himalaias que o deixou órfão.

O portal de críticas “Rotten Tomatoes” atribuiu ao quarto herói da Marvel na Netflix 14% de qualidade. O Metacritic, outro banco de opiniões, concedeu 32%. Em entrevista recente à Radio Times, o protagonista Finn Jones justificou que as críticas são motivadas pela semelhança étnica de Rand com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos:

Estou interpretando um super-herói que é um bilionário branco norte-americano, em um momento em que o arquétipo do bilionário branco norte-americano é o inimigo público número 1″.

Realmente, trata-se de uma Nova York à la Trump – refinada, limpa, clara. Saem de cena as tomadas escuras, os becos, os telhados, a neblina e os efeitos especiais práticos. Mas nem tudo está perdido. O Notícias Ao Minuto Brasil lista três motivos para ver “Punho de Ferro”. Confira.