Hospitais e UPAs estaduais do Ceará têm fornecimento de oxigênio garantido, diz Secretaria da Saúde

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Os hospitais e equipamentos da saúde do Governo do Ceará de todas as regiões têm fornecimento garantido de oxigênio hospitalar, segundo informou neste domingo (7) a Secretaria da Saúde do Ceará.

De acordo com o órgão, o governo estabeleceu um planejamento de suprimento de oxigênio hospitalar e emitiu comunicado oficial para as empresas fornecedoras do insumo, garantindo o fornecimento do gás para todas as unidades.

Conforma a Secretaria da Saúde, o abastecimento está garantido mesmo que a demanda pelo oxigênio hospitalar seja cinco vezes maior que o ocorrido durante o pico da pandemia em 2020, ocorrido no mês de março.

A gestão estadual também orientou que unidades de saúde que não são do estado fizessem planejamento similar. No caso dessas unidades de saúde sofrerem a falta de oxigênio, a Rede Sesa se dispõe a “colaborar com empréstimos, transferências de pacientes e ajustes na condução terapêutica para garantir o completo e adequado tratamento de toda a população cearense“.

Em janeiro, o estado do Amazonas sofreu uma crise com falta da oxigênio nos hospitais, agravando a pandemia e elevando o número de mortes pela Covid-19.

Apesar do abastecimento de oxigênio, a Secretaria da Saúde alerta que a população precisa colaborar e obedecer às medidas restritivas que proíbem aglomerações.

Atualmente, um decreto em vigor em Fortaleza determina o fechamento das atividades não essenciais. O uso de máscara segue obrigatório em todo o estado, e festas estão suspensas.

Confira na íntegra o comunicado da Secretaria da Saúde:

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) estabeleceu um planejamento de suprimento de oxigênio hospitalar e emitiu comunicado oficial para as empresas fornecedoras do insumo, garantindo o fornecimento do gás para todas as unidades da Rede Sesa, quer seja na Região de Fortaleza ou nas outras quatro Regiões de Saúde do Ceará. Este suprimento tem como base de cálculo números cinco vezes maiores que a demanda máxima do pico da pandemia de Covid-19 do ano passado, considerando manutenção do abastecimento por 90 dias.

A Sesa provocou todos os prefeitos cearenses, secretários municipais e gestores de hospitais não pertencentes à Rede Sesa a fazerem o mesmo planejamento, como forma de garantir o abastecimento de suas unidades de saúde, cujas responsabilidades estão relacionadas aos gestores ou ao próprio município.

Desta forma, o Estado se dispõe não só a orientar sobre o planejamento ou em situações emergenciais, como tem feito até o dia de hoje, assim como a colaborar com empréstimos, transferências de pacientes e ajustes na condução terapêutica para garantir o completo e adequado tratamento de toda a população cearense.

É necessário lembrar que a grande maioria da população precisa atentar para este momento de crise, quer seja o gestor, o município ou o cidadão, no sentido de obedecer às medidas de restrição de deslocamento e, principalmente, aderindo aos protocolos sanitários. Precisamos reduzir o número de pessoas adoecidas nas unidades para que o consumo de oxigênio hospitalar e de medicamentos não aumente em demasiado.

O Governo do Ceará fez tudo com planejamento e tem estrutura para dar suporte garantido em suas unidades de saúde, mesmo que haja aumento vultuoso da demanda do insumo.

Fonte: G1

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