Bolsonaro quer armamento, reforma da Previdência e saída de pacto com a ONU

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O presidente Jair Bolsonaro realizou nessa terça-feira, 8, sua segunda reunião ministerial. Com um discurso rápido foi direto: quer ‘sintonia fina’ entre os ministros. Nos últimos dias, a falta de um porta voz causou uma série de informações desencontradas, deixando muitos ruídos na comunicação entre a equipe. O próprio Bolsonaro foi vítima e acabou desmentido por Paulo Guedes.

Durante a reunião, Paulo Guedes, garantiu que o governo apresentará a proposta da Reforma da Previdência no próximo mês de fevereiro. O texto que segue para análise do Congresso sofrerá uma mudança radial; passará do regime de ‘repartição’ para ‘capitalização’. Na repartição, os mais novos pagam para os mais velhos e o déficit é pago pelo governo. Na capitalização, os trabalhadores poupam para a própria aposentadoria. Na campanha presidencial, a proposta foi defendida pelo candidato Ciro Gomes.

Todo mundo armado

Outro tema discutido, ou cobrado por Bolsonaro, durante a reunião foi a flexibilização para a posse de armas, sua principal promessa de campanha. O ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo fará a flexibilização via decreto. A publicação deve acontecer já na próxima semana. A pressa é exigência do próprio presidente que quer dar uma justificativa aos seus eleitores. O que antes exigiu um plebiscito, agora será na base do ‘rolo compressor’.

Nada de estrangeiro

Afinado com a política Norte Americana, de fechar as fronteiras para refugiados, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou a saída do Brasil do “Pacto de Migração da ONU”. Todos os diplomatas brasileiros e o comando da ONU já foram avisados da decisão. O pacto, firmado durante o Governo Michel Temer, prevê a colaboração entre países para melhorar o acolhimento de estrangeiros, principalmente refugiados. A dúvida é: quando será anunciado o muro?

Pra completar

O filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, foi promovido para a assessoria da presidência do Banco do Brasil. Ele trabalha no Banco a 18 anos, mas somente agora reconheceram sua competência. Estranho? não! Só não pode mais reclamar do Lulinha.

E o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz – o motorista milionário – teve alto hospitalar após retirar um tumor do intestino. Agora é saber quando ele vai depor no Ministério Público Federal. Tomara que ele sobreviva!

Fonte:  Ceará News 7/Madson Vagner

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