NASA evita falar de enorme corpo celeste e gera teorias da conspiração

© CCBY 2.0/Hubble

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Teorias de conspiração seriam reais? Por que a NASA tentou ocultar durante anos dados sobre esse gigantesco corpo celeste?

A possível existência de um enorme e misterioso corpo celeste no sistema solar ganhou nova força há alguns dias após afirmação da NASA que este planeta adicional hipotético poderia ter massa dez vezes maior do que a da Terra.

Essa possibilidade inspirou os apoiadores de teorias de conspiração, fazendo-os acreditar que a NASA ocultava sua existência porque o suposto corpo celeste estaria localizado justamente na trajetória de coalisão com a Terra, ameaçando, assim, a vida da humanidade.

Hoje o chamado “‘Planeta Nove” não pode ser diretamente observado por astrônomos. Mas a última investigação realizada pela Universidade de Michigan (EUA) oferece novas evidências que reforça a hipótese sobre a existência desse planeta no nosso sistema solar obscuro.

Alguns cientistas baseiam suas teorias nos transnetunianos (TNO), ou seja, qualquer corpo celeste rochoso que orbita ao redor do Sol a distâncias superiores à de Netuno, planeta mais afastado do nosso Sistema Solar.

Força desconhecida

Ao mesmo tempo, outros astrônomos acreditam que, devido à sua longa história, esses corpos celestes deveriam ter colidido com algum planeta ou desaparecido no espaço profundo por causa da força gravitacional de outros planetas.

Para determinar os possíveis comportamentos dos TNO, a equipe, chefiada por Juliette Becker, do centro acadêmico citado acima, realizou simulações gráficas de grande escala.

Saltos interorbitais

A simulação permitiu observar um fenômeno chamado de saltos de ressonância, processo quando os corpos celestes transnetunianos “saltam” entre duas órbitas estáveis, evitando assim sua expulsão do sistema solar.

Os diferentes cenários de simulação provaram que a hipotética influência gravitacional do suposto nono planeta faz que “os TNO permaneçam estáveis por mais tempo”, de modo que “o Planeta Nove” explicaria “a existência de Sistema Solar em sua forma atual”, declarou Becker.

A peça que falta

O hipotético nono planeta seria a “peça do quebra-cabeça” que falta: esse corpo celeste “intercepta” os TNO, quando são descolocados de suas órbitas por influência de Netuno, e os coloca na segunda órbita, evitando que sejam perdidos no espaço.

Quanto às teorias de conspiração, a NASA responde que caso o nono planeta exista, seria um corpo celeste “extremadamente distante e que assim permanecerá”.  E acrescenta: “caso tenhamos dúvidas, não existe a possibilidade que colida com a Terra e cause ‘dias de obscuridade’”. Com informações da Sputnik Brasil.

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