Dois criminosos custam R$ 65 mil para cofres públicos de SP

O gasto do estado de São Paulo com apenas dois criminosos que estão presos na Unidade Experimental Saúde (UES) está na casa dos R$ 65 mil. Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, cometeu um crime que chocou o país, em 2003. Ele matou um casal de namorados em São Paulo de forma bárbara.

O investimento do estado na construção da unidade onde Roberto e mais um criminoso que divide a cela com ele está foi de R$ 2,5 milhões. No local, têm TV, geladeira e uma horta e só comporta 40 pessoas. A decisão de enviar os infratores para a unidade é tomada após avaliação médica

“Os internos são enviados para lá por decisão da Justiça. Se houver decisão pelo seu fechamento, a secretaria irá atender imediatamente, pois a pasta também é favorável ao fechamento do serviço”, informou a secretaria, por e-mail, ao jornal O Globo.

De acordo com o site, a UES foi construída em 2006 para abrigar jovens infratores da Fundação Casa diagnosticados com distúrbios psicológicos graves, onde Champinha ficou antes de seguir para a unidade.

Segundo o defensor público Flávio Frasseto, há ilegalidades na UES. “É um espaço de privação de liberdade, não psiquiátrico. Se você está preso, sua pena vai ser revista. Como não existe estatuto para revisão de privação de liberdade desses sujeitos, eles estão com perspectiva de prisão perpétua”, explicou Frasseto, que representou Champinha.

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