Na abertura do semestre no STF, Fux diz que sistema eleitoral é dos mais confiáveis do mundo

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (1º) que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais confiáveis e eficientes do mundo.

Fux deu as declarações ao fazer o discurso de abertura do semestre no STF, após um mês de recesso.

Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores costumam atacar com frequência o sistema eleitoral brasileiro e a Justiça Eleitoral. Acusam de forma reiterada, e sem jamais ter apresentado provas, as urnas eletrônicas.

Nesse cenário, os ministros Luiz Fux e Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), têm feito frequentes discursos a favor do processo eleitoral, das urnas eletrônicas e da democracia.

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também têm defendido as urnas e o processo eleitoral.

Respeito entre adversários

 

Ainda no discurso desta segunda, Fux disse que o STF espera que os candidatos respeitem os adversários nas eleições deste ano e que o pleito transcorra com paz e sem incidentes.

Luiz Fux também reafirmou o compromisso do STF para que as eleições sejam marcadas pela estabilidade e tolerância.

Na última sessão do primeiro semestre, o presidente do tribunal já havia dito que as decisões tomadas pela Corte garantiram a segurança jurídica das eleições.

“Nunca é demais renovar ao país os votos de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos e eleitores e demais partícipes, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições deste ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância”, disse.

Segundo semestre do STF

 

Ainda no discurso, Fux lembrou que a ministra Rosa Weber deve ser eleita neste ano a nova presidente do tribunal, e o ministro Luís Roberto Barroso, vice. A eleição que deve ocorrer na próxima semana. A posse de Rosa Weber está marcada para 12 de setembro.

Caberá à ministra pautar os julgamentos do plenário a partir de então. Até agora, há julgamentos previstos somente para o mês de agosto.

E o plenário deve enfrentar temas polêmicos, como a nova Lei de Improbidade Administrativa.

Fonte: G1