Após o anúncio do aumento nos preços dos remédios chegar a quase 11%, é a vez dos planos individuais de saúde sofrerem reajustes, a partir de maio. De acordo com o advogado e ex-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Rogério Scarabel, a elevação deste ano ficará entre 16,3% até 16,5% no teto do plano individual das operadoras de todo o País.
De forma geral, o argumento para o aumento atual foi pautado pelo maior acionamento em 2021, num cenário pós-lockdown em que o número de uso e realização de cirurgias eletivas cresceu.
“Houve sim um aumento no uso e precisamos entender a inteligência da metodologia de preço. Ela tem 80% do seu cálculo baseado na utilização, na variação de despesa. Estão sendo utilizados os custos de 2021, comparado aos de 2020. É essa comparabilidade que tem o percentual”, explica Scarabel.
Já os outros 20% da composição do custo é baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que também teve aumento inflacionário na casa dos 10%. “Tudo isso colaborou para que esse percentual aumentasse na faixa de 16%”, justifica o advogado.
Fonte: O POVO









