O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou, durante entrevista nesta quinta-feira, 23, ao apresentador José Luiz Datena, sondado pelo presidenciável para ocupar a vaga de vice na sua chapa em 2022, que deve lembrar ao Brasil sobre os casos de corrupção que envolveram o governo do ex-presidente Lula (PT), seu adversário político.
“Lula levou a corrupção para o centro do poder. O país será lembrado disso, do que o Palocci disse nas delações e do dinheiro roubado que essa turma devolveu. Será que o país ficará com Lula quando for lembrado da corrupção? Quando for lembrado que foi Lula que produziu desastre econômico generalizado no país?”, disse Ciro, para reforço de Datena.
De olho na campanha de 2022, o pedetista busca um vice que seja do Sudeste. Com esse objetivo, ele mantém diálogo com várias lideranças, estando o apresentador e recém-filiado ao PSL, antigo partido do presidente Jair Bolsonaro, entre estas possibilidades. Juntos, a possível candidatura alcançaria o Nordeste e São Paulo, maior colégio eleitoral do País.
CORRIDA ELEITORAL
A nova pesquisa do Ipec, divulgada nesta quarta-feira, 22, mostra que Ciro se mantém em terceiro lugar na corrida para a Presidência da República em 2022, em ambos os cenários analisados pelo Instituto. No levantamento anterior, feito em junho, o político cearense também aparecia na terceira posição, com 7%, mesma porcentagem da pesquisa atual.
No levantamento lançado ontem, o instituto considerou, primeiramente, um cenário com cinco candidatos no 1º turno: Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, João Doria e Luiz Henrique Mandetta. Nesta análise, em que Lula mantém o primeiro lugar (49%) e Bolsonaro aparece atrás (23%), Ciro obteve 7% das intenções de voto e, com a margem de erro, tem de 5% a 9%. O pedetista ainda aparece tecnicamente empatado com Doria e Mandetta, dentro da margem de erro.
A pesquisa do Ipec foi feita entre 16 e 20 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais e para menos. O nível de confiança é de 95%. O Ipec foi criado por ex-executivos do Ibope Inteligência após o seu encerramento.
Fonte: O POVO