De acordo com a defesa de James Joseph White, ele está detido na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (CPPL VII).
O britânico James Joseph White permanece preso no Ceará. O homem, que chegou a integrar a lista dos mais procurados pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) e do Reino Unido, ainda não foi extraditado.
James White foi preso em um apartamento de luxo, no bairro Meireles, em Fortaleza, no dia 19 de junho de 2020. Na ocasião, policiais federais cumpriram mandado de extradição expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e apreenderam um passaporte falso e R$ 53 mil em espécie.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/4/A/9LSbjASPaOgReLB05Yfw/whatsapp-image-2020-06-19-at-13.04.12.jpeg)
O homem é acusado de crimes de homicídio, sequestro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Há ainda a suspeita que White teria lavado dinheiro no Ceará desde o início deste ano.
White passou três meses encarcerado no Centro de Triagem e Observação Criminológica do Ceará (CTOC), em Aquiraz, na Grande Fortaleza. Atualmente, conforme o advogado de defesa Túlio Magno, foi transferido para a Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (CPPL VII), em Itaitinga, também na Região Metropolitana.
Caso
No Supremo Tribunal Federal (STF) consta em aberto a extradição do estrangeiro, a pedido do Governo do Reino Unido. O processo tem como relator o ministro Luís Roberto Barroso.
Nos autos há informação que no início de setembro deste ano foi determinado interrogatório do extraditando e determinada apresentação da defesa escrita do advogado responsável. Mais de dois meses depois, a apresentação da defesa escrita permanecia sendo cobrada pelo STF.
Conforme autoridades internacionais, James Joseph White é membro da maior e mais rica quadrilha de tráfico de drogas e de armas de fogo, fundada na Escócia. Os líderes do esquema criminoso são James e Barry Gillespie.
Existia expectativa que os Gillespie estivessem juntos a James White em Fortaleza. Agentes da Interpol chegaram a permanecer no Ceará semanas após a prisão de White em busca de deter a dupla. Ambos permanecem foragidos.
Fonte: G1
