Rede pública de ensino não vai funcionar, e algumas escolas particulares também não abrem. Volume registrado até as 9h é menor que o da tempestade da semana passada.
A chegada de uma frente fria provoca chuva de moderada a forte em várias cidades do estado do Rio de Janeiro desde o fim da madrugada desta quarta-feira (13). Apesar dos riscos, principalmente de deslizamentos, a chuva é considerada menos intensa que a do último temporal, no dia 6, e a previsão é de que não haja temporal no resto do dia.
Na última leitura, às 11h20, chovia fraco em alguns pontos da capital. No acumulado das últimas 24 horas, o pontos com maior volume de chuva eram bairros da Zona Norte e do Centro, de acordo com o Alerta Rio, sistema de alerta da prefeitura. Na zona Sul e Oeste também houve chuva forte.
São Cristóvão (88,4mm)
Muda (85,6mm)
Tijuca (84,8mm)
Saúde (79,8mm)
Grajaú (77,6mm)
Alto da Boa Vista (74,8mm)
Santa Teresa (73,2mm)
Jardim Botânico (65,2mm)
Grande Méier (57,8)
Bangu (57,6mm)
Se comparados com o do temporal da última quarta (6), quando sete pessoas morreram, os índices pluviométricos coletados são inferiores e menos concentrados, apesar de ainda considerados altos. Na ocasião, choveu em 24 horas: 165,6mm na Rocinha e 162,2mm no Vidigal. Nas duas comunidades, as mais atingidas, houve mortes causadas por deslizamentos.
“A previsão era termos mais de 80 mm registrados em uma hora, e essa previsão se confirmou (…) Nossa preocupação era com a região atingida pela última chuva, que ficou extremamente fragilizada. Não ter caído em cima da mesma região nos deixou aliviados”, disse o secretário municipal de Casa Civil, Paulo Messina, em entrevista no Centro de Operações, onde ele e o prefeito Marcelo Crivella foram monitorar a chuva.
Outros municípios
Em outras cidades do RJ, a chuva foi mais volumosa na madrugada e início da manhã. Paraty, na Costa Verde, foi a cidade mais atingida: em 24 horas, choveu 104,5mm.
Paraty 121,2mm
Duque de Caxias 113,0mm
Angra dos Reis 102,5mm
A capital fluminense segue em estágio de atenção – o segundo de uma escala de três níveis no sistema de alerta da prefeitura.
O regime especial de alerta vigora desde as 8h20 da última segunda-feira (4) e chegou ao nível máximo, o de crise, entre as 22h15 da própria quarta e as 10h30 de sábado (9). Desde então, a cidade não voltou ao estágio de normalidade.
A Defesa Civil informou que nenhuma sirene precisou ser acionada para alertar moradores e que recebeu 43 chamados para vistorias. Os bairros de maior demanda foram: Barra da Tijuca (4 ocorrências), Campo Grande (4), Rocinha (4) e Barra de Guaratiba (3). O órgão orienta à população que use o telefone 199 para contato.
Chegada da frente fria
Pancadas de chuva começaram a cair na Região Serrana e em parte da Baixada Fluminense no fim da tarde de terça-feira (12). Na capital, por volta das 19h.
De acordo com o Climatempo, o avanço de uma frente fria pelo Oceano Atlântico causa áreas de instabilidade sobre o Estado do Rio de Janeiro e espalha nuvens carregadas. Há a previsão de chuva forte, mas não deve ser tão intensa como semana passada. A temperatura máxima prevista é de 27°C na Região Metropolitana.
A prefeitura alertou para chuva forte nesta quarta-feira e faz algumas recomendações para a população. Uma das medidas anunciadas foi a suspensão das aulas nas escolas da rede municipal. O Governo do RJ também decidiu cancelar as aulas nas escolas de todo o RJ nesta quarta.
O mar fica mais agitado no litoral fluminense, e a Marinha emitiu um aviso de ressaca de Paraty, na Costa Verde, até Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, com previsão de ondas de até 2,5 metros de altura, entre as 10h desta quarta e 10h de quinta (14).
Fonte: G1.com