Enquanto percorre o Brasil com o show Matriz, em turnê nacional que estreou em agosto deste ano de 2018, a cantora e compositora baiana vem entrando em estúdio para dar forma ao repertório inédito e autoral do álbum que lançará em 2019.

Pitty recorreu à gíria baiana boca de 09 – expressão ambígua que, dependendo do contexto, pode significar arretado, bom demais – para se referir à participação no disco de Lazzo Matumbi, cantor, compositor e músico soteropolitano.

Conterrâneo de Pitty, Lazzo é nome referencial na história da música negra da Bahia, influenciada tanto pela matriz africana quanto pelos ritmos caribenhos e pela levada jamaicana do reggae.

A propósito, Pitty já surfou no ritmo jamaicano do mento – um dos embriões que gerou o reggae – no single Te conecta (Pitty, 2018), lançado em agosto.

O flerte com o mento e o convite a Lazzo para participar do disco sinalizam que o quinto álbum solo de estúdio da roqueira baiana – efetivamente preparado por Pitty desde fevereiro – poderá ter conexão mais forte com o universo musical da cidade que há 41 anos gerou a artista.