O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Paraguai, ao tentar embarcar em um voo com destino a El Salvador. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e seis meses de prisão por participação na trama golpista que tentou manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Vasques integrou um grupo que coordenou o uso da PRF para dificultar o deslocamento de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições, por meio de blitzes e operações direcionadas. A PGR também aponta que ele participou de reuniões nas quais foi discutida a atuação da PRF para interferir no processo eleitoral.
Vasques havia sido preso preventivamente em agosto de 2023 e obteve liberdade provisória um ano depois, com medidas cautelares como tornozeleira eletrônica e retenção do passaporte. Informações divulgadas pela imprensa indicam que ele deixou o Brasil sem autorização judicial, após romper a tornozeleira, e foi detido no Paraguai portando um passaporte paraguaio com dados falsos. A Polícia Federal não comentou o caso, e a defesa do ex-diretor ainda não se manifestou.
Agência News Cariri










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