O general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro, informou a peritos da Polícia Federal que convive com Alzheimer desde 2018. A declaração consta do exame de corpo de delito realizado após sua prisão, determinada nesta terça-feira (25) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aos 78 anos, Heleno relatou aos médicos perda de memória recente, prisão de ventre e hipertensão, condições para as quais faz uso de múlticos medicamentos.
O documento registra que ele é “portador de demência de Alzheimer em evolução desde 2018”. Depois do exame, o general foi levado para o Comando Militar do Planalto, em Brasília, onde cumpre a ordem de detenção.
A prisão foi executada após o trânsito em julgado da sentença que condenou Heleno a 21 anos de prisão por integrar o núcleo central da organização criminosa responsável pela articulação da tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota eleitoral. O exame de corpo de delito, obrigatório em prisões, serve para documentar o estado físico do detido e evitar alegações posteriores não comprováveis.
Agência News Cariri









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