Dados recentes do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, revelam como se distribuem os arranjos conjugais na Região Metropolitana do Cariri. A análise mostra equilíbrio na região, mas com diferenças marcantes entre cidades maiores e menores: enquanto polos urbanos têm mais pessoas solteiras ou sem união estável, municípios menores mantêm predominância de casais vivendo juntos.
Em Juazeiro do Norte e Crato, centros econômicos e universitários, o número de pessoas que não vivem em união conjugal é maior. Especialistas apontam que fatores como estudo, trabalho e independência financeira influenciam na decisão de adiar ou evitar relacionamentos estáveis. Já em cidades como Missão Velha, Jardim e Farias Brito, tradições familiares e maior vínculo sociocultural refletem um percentual maior de pessoas em união.
Um dado curioso aparece em Barbalha e Nova Olinda, onde o percentual de solteiros e pessoas em união é praticamente o mesmo, indicando uma estabilidade no padrão social. O cenário reforça que, no Cariri, as escolhas sobre formar ou não uma união conjugal variam conforme estilo de vida, dinâmica familiar e contexto econômico de cada município.
Veja a situação em cada cidade do Cariri:
| Município | Vivem em união | Não vivem em união | Predomínio |
|---|---|---|---|
| Caririaçu | 51% (11.495 pessoas) | 49% (10.956) | Pessoas em união |
| Crato | 45% (51.121) | 55% (61.828) | Solteiros / sem união |
| Farias Brito | 52% (8.221) | 48% (7.682) | Pessoas em união |
| Juazeiro do Norte | 47% (115.134) | 53% (130.511) | Solteiros / sem união |
| Missão Velha | 54% (16.831) | 46% (14.426) | Pessoas em união |
| Barbalha | 50% (31.784) | 50% (31.797) | Equilíbrio |
| Jardim | 51% (11.833) | 49% (11.583) | Pessoas em união |
| Nova Olinda | 50% (6.531) | 50% (6.403) | Equilíbrio |
| Santana do Cariri | 51% (7.356) | 49% (7.086) | Pessoas em união |
Matheus Moreira/ News Cariri










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