Há exatos 12 anos, o mundo do automobilismo assistiu ao desdobrar de uma tragédia fora das pistas: Michael Schumacher, então ícone vivo da Fórmula 1, sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses, em Méribel. O tom inicialmente esperançoso se transformou rapidamente em incerteza, e as consequências daquele dia continuam a marcar a história do esporte.

O acidente ocorreu em 29 de dezembro de 2013, quando Schumacher descia uma área fora de pista na estação de Méribel e caiu, batendo a cabeça em uma rocha. Apesar de usar capacete, fator que, segundo médicos da época, provavelmente evitou um desfecho fatal, ele sofreu lesões cerebrais graves. Foi rapidamente resgatado e levado de helicóptero ao hospital universitário de Grenoble, onde passou por intervenções cirúrgicas e foi colocado em coma induzido.

Na sequência, Schumacher iniciou um longo processo de tratamento e reabilitação. Desde então, a família tem mantido uma política rigorosa de privacidade sobre seu estado de saúde, revelando muito pouco ao público e aos veículos de imprensa.

Quem foi Michael Schumacher?

Nascido em 1969, o alemão transformou-se em referência absoluta da Fórmula 1 nas décadas de 1990 e 2000. Campeão mundial por sete vezes, um recorde que o consagrou entre os maiores da história, Schumacher conquistou 91 vitórias no Mundial, dominou temporadas ao volante da Ferrari e mudou parâmetros técnicos e competitivos na categoria.

Doze anos depois do acidente, a lembrança do episódio renova homenagens e nos lembra de um dos maiores nomes do automobilismo.

Texto: Lorhane  Santos