Defesa “corrige” laudo e diz que Alzheimer de Heleno só foi diagnosticado em 2025

A defesa do general Augusto Heleno enviou novas explicações ao ministro Alexandre de Moraes afirmando que o ex-ministro do GSI não foi diagnosticado com Alzheimer em 2018, como apontou um laudo do Exército, mas apenas no início de 2025. Segundo o advogado Matheus Milanez, houve um equívoco na perícia, já que Heleno faz acompanhamento médico desde 2018, mas sem diagnóstico da doença.

O esclarecimento foi enviado após Moraes cobrar documentos médicos que comprovem o quadro clínico antes de analisar o pedido de prisão domiciliar. A defesa diz que, entre 2018 e 2023, não há exames específicos porque a demência só foi identificada em 2024 e confirmada no ano seguinte.

Os advogados afirmam ainda que o general, aos 78 anos, tem limitações cognitivas e deve cumprir pena em casa por razões humanitárias. Eles citam que Heleno foi condenado a 21 anos de prisão pelo plano golpista de 2022 e começou a cumprir a sentença nesta semana.

A defesa também negou que o general tenha ocultado informações de saúde enquanto chefiava o GSI. Segundo o advogado, como não havia diagnóstico na época, não existia obrigação de comunicar nenhum órgão do governo.

Por fim, os representantes de Heleno reiteraram o pedido de urgência para a concessão da prisão domiciliar e destacaram o parecer favorável da Procuradoria-Geral da República, que reconheceu a gravidade do quadro clínico apresentado.

Agência News Cariri 


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