Uma semana após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Urso”, principal alvo da ação e apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), segue foragido.
Segundo informações da Polícia Civil, Doca conseguiu escapar com o apoio de cerca de 70 integrantes da facção, que formaram um cerco armado para garantir sua fuga. O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à captura do criminoso — o mesmo valor já pago no passado por informações sobre Fernandinho Beira-Mar.
De acordo com o Ministério Público, Doca é suspeito de ordenar atos de tortura no Complexo da Penha e é considerado um dos chefes do tráfico de drogas do CV, atualmente controlando o comércio de entorpecentes no Morro do São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense. Natural da Paraíba, o criminoso ganhou força dentro da facção nos últimos anos e passou a comandar ações em várias regiões do estado.
A megaoperação do dia 28 de outubro, que envolveu cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, resultou em 121 mortes, entre elas quatro policiais. Outros 113 suspeitos foram presos, e 120 armas — incluindo 93 fuzis — foram apreendidas. O prejuízo estimado ao crime organizado é de R$ 12,8 milhões. As buscas por Doca continuam.
Agência News Cariri
         









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