O general Paulo Sérgio Nogueira, natural do Ceará e ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, e o também general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foram presos nesta terça-feira (25) para início do cumprimento de suas penas no processo da chamada trama golpista. A determinação foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os dois militares, que integraram o primeiro escalão do governo Bolsonaro, foram conduzidos às instalações do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, onde permanecerão detidos. A decisão ocorre após a conclusão das etapas recursais previstas no rito da Corte para casos julgados pela Primeira Turma.
Paulo Sérgio Nogueira, que teve sua trajetória militar frequentemente destacada no Ceará antes de assumir postos de grande visibilidade nacional, foi condenado a 19 anos de prisão. Sua participação na articulação golpista após as eleições de 2022 foi considerada comprovada pela Primeira Turma do STF. Já Augusto Heleno recebeu pena de 21 anos de prisão, também por envolvimento direto nas ações investigadas.
As condenações fazem parte do conjunto de decisões do Supremo que apuram a tentativa de ruptura institucional após o resultado das eleições presidenciais de 2022. Ambos os generais já haviam prestado depoimento durante a fase de instrução processual, que inclui interrogatórios conduzidos pelo ministro Moraes.
Com a ordem de execução das penas, Paulo Sérgio e Heleno passam agora a cumprir sentença em regime inicial fechado, dando sequência ao desdobramento judicial do maior processo relacionado à tentativa de subverter o resultado eleitoral no país.
Agência News Cariri









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