Movimentação de contêineres no Complexo do Pecém cresce 37% neste ano

O Complexo do Pecém segue com resultados expressivos neste ano de 2025. De janeiro a agosto, o Porto registrou um crescimento de 37% na movimentação de contêineres em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 444.999 TEUs (unidade equivalente a contêiner de 20 pés) nos oito primeiros meses deste ano. No mesmo intervalo, a movimentação geral do terminal portuário também avançou: foram 13 milhões de toneladas, alta de 7% na comparação com 2024.

Um dos destaques é a nova rota semanal para a Ásia, que reduziu em 50% o tempo de transporte: de 60 para cerca de 30 dias. Ela já representa 15% da movimentação de contêineres, o que mostra um resultado significativo da linha recém-inaugurada, que começou oficialmente em abril e já vinha operando em extra call desde o início do ano. A rota fortalece a competitividade dos clientes e já é responsável por quase metade do crescimento registrado no segmento neste ano.

“Os primeiros resultados confirmam o impacto transformador dessa rota direta para a China. Já conseguimos reduzir pela metade o tempo de transporte e ampliar expressivamente a movimentação de contêineres no Porto do Pecém, com novos recordes a cada mês. Isso mostra que estamos cumprindo nosso papel de tornar o Ceará mais competitivo, criando condições para que nossos exportadores e importadores tenham acesso mais rápido e eficiente aos maiores mercados do mundo”, aponta Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém.

O novo serviço de navegação, chamado Santana, é operado pela MSC em parceria com a APM Terminals e estabelece uma conexão direta entre os principais portos da Ásia e o Porto do Pecém em aproximadamente 30 dias. A rota inclui escalas em Busan, Qingdao, Shanghai, Ningbo, Yantian e Singapura, destacando os maiores e mais estratégicos portos asiáticos. O trajeto segue de volta pra Ásia passando pelo Cabo da Boa Esperança, oferecendo uma alternativa eficiente e competitiva para o comércio internacional. Essa nova rota abre oportunidades significativas para exportadores e importadores do Nordeste, promovendo maior agilidade nas operações e redução de custos logísticos.

“A adesão à nova rota superou nossas expectativas, que inicialmente era de um aumento de 10%. Isso demonstra o potencial gigantesco que existe nessa conexão. Além da possibilidade de ampliar as exportações de frutas, granito e castanha de caju, por exemplo, estamos facilitando a importação de insumos e maquinário de última geração para as indústrias locais, fortalecendo toda a cadeia produtiva do Nordeste”, complementa André Magalhães, diretor Comercial do Complexo do Pecém.

Por Ascom Complexo do Pecem


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verificação para Humanos