Policiais penais apreendem equipamentos eletrônicos e informações criminosas durante a 8ª fase da “Operação Mute”

A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará participou da 8ª fase da Operação Mute, uma ação de nível nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A operação tem como objetivo localizar e apreender materiais ilícitos, sobretudo aparelhos celulares e dispositivos eletrônicos, que possam ser utilizados para facilitar a comunicação entre membros de organizações criminosas dentro das unidades prisionais. A iniciativa visa, de forma estratégica e articulada, reduzir os índices de violência e enfraquecer o crime organizado em todo o território nacional.

No Estado do Ceará, a operação ocorreu em três estabelecimentos prisionais localizados no Complexo Penitenciário de Itaitinga II: a Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP Itaitinga 2), a Unidade Prisional Professor José Jucá Neto (UP Itaitinga 3) e a Unidade Prisional Elias Alves da Silva (UP Itaitinga 4). As ações de vistoria contaram com a participação de equipes de policiais penais dos próprios estabelecimentos, além do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), da Coordenadoria de Inteligência da SAP, da Coordenadoria Especial de Administração Prisional (Coeap), do Grupo de Inspeção e Vistoria (GIV), e de policiais penais federais.

Durante a operação, foram apreendidos cinco aparelhos celulares, quatro smartwatches, além de anotações com números de telefone e carregadores, evidenciando o esforço conjunto no combate à comunicação ilícita no interior das unidades.

A Operação Mute já faz parte do calendário de ações do Ministério da Justiça e das Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária, consolidando-se como uma das principais estratégias de enfrentamento ao crime organizado no sistema prisional brasileiro. Sua realização simultânea em todas as unidades federativas demonstra a capacidade de integração, controle e operacionalização de um esforço nacional coordenado, com resultados concretos na repressão de práticas criminosas que têm origem dentro dos presídios.

O secretário da administração penitenciária e ressocialização, Mauro Albuquerque, fala sobre a importância da continuidade da operação. “Essa iniciativa representa uma ação estratégica e essencial no enfrentamento ao crime organizado dentro e fora das unidades prisionais. Ao coibir a comunicação ilícita, especialmente por meio de celulares e dispositivos eletrônicos, reforçamos o controle do sistema penitenciário e enfraquecemos a articulação de facções criminosas. Essa integração entre os estados e o Governo Federal é uma demonstração clara de que o Estado está presente, atuando com firmeza e inteligência para proteger a sociedade”, disse.


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