Seminário Agroecológico debate práticas de produção e desenvolvimento sustentável, no Crato

No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o Crato foi agraciado com diversas atividades. Na manhã da quinta-feira, foi realizado o Seminário Municipal de Educação Agroecológica para Docentes e Alunos, além das atividades no Parque Estadual do Sítio Fundão, na comemoração dos 17 anos dessa importante unidade de conservação do Município, além da realização de dinâmicas lúdicas no local. As ações fazem parte da campanha Junho Mais Verde, que vem sendo realizada com grande programação, desde o último dia 2 deste mês.

O seminário foi inspirado na tese de doutorado do Professor Cícero Erivaldo, que trouxe sua experiência de trabalho realizada em localidades do Crato, incluindo Baixio do Muquém, Santa Fé, Monte Alverne e Ponta da Serra. Na ocasião, esteve presente a Secretária de Educação do Crato, Neyla Brito, que destacou a relevância da temática na grade escolar em prol do meio ambiente. A professora agradeceu o trabalho desenvolvido pelo pesquisador Erivaldo, dada a relevância para a preservação ambiental.

A abertura do seminário contou com a apresentação do maneiro pau da comunidade do José Gomes, dando oportunidade de apresentar o trabalho do grupo formado por mulheres. O prefeito do Crato, André Barreto, foi representado, na oportunidade, pelo vice-prefeito do Crato, Francisco Leitão. Ele disse que a iniciativa deve envolver os jovens nesse trabalho pela sua importância, no intuito de promover a educação voltada à preservação do meio ambiente.

O Coordenador de política ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Maurício Ribeiro, afirma que cuidar do meio ambiente é uma obrigação de todos e a cada dia está ficando mais difícil. “Cuidar não é só na semana, mas todos os dias”, disse.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Celiane Bispo, afirma que a escola deve estar envolvida nesse trabalho, porque a alimentação das pessoas atualmente está cheia de agrotóxico e a mudança desse quadro tem que iniciar pela escola. “Temos que fazer a nossa parte, mas começar a educar desde as crianças e adolescentes, iniciando esse processo em casa”, disse ela.

As atividades foram realizadas por meio de grupos de trabalho e dinâmicas, coordenadas por Cícero Erivaldo. Foram compartilhados saberes relacionados as atividades desenvolvidas na área da agroecologia em harmonia com o meio ambiente, além de conhecimentos na agricultura, fundamentais à segurança alimentar e a saúde, com técnicas atualmente difundidas pela Organização Mundial de Saúde  OMS mais próximas do desenvolvimento sustentável.

Conforme o pesquisador, essa temática tem uma relação direta com a convivência contextualizada com o semiárido. “As práticas devem ser integradas à nossa realidade”, completa. Durante o evento, estiveram presentes representantes de diversas instituições públicas e projetos governamentais.


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