Moraes, Arthur Lira e Gilmar Mendes estão entre autoridades espionadas pela Abin Paralela

A investigação da Polícia Federal revelou que autoridades e políticos foram monitorados durante um suposto esquema de espionagem operado por uma “Abin Paralela”, que teria funcionado dentro da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL-SP).

Segundo o relatório entregue nesta terça-feira (17) pela PF, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes estão entre os alvos, assim como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL). As investigações também indicam que jornalistas foram monitorados.

Assim, a PF indiciou mais de 30 pessoas, entre eles, o filho do ex-presidente e vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que na época dirigia a Abin, e o atual diretor-geral do órgão, Luiz Fernando Correa, indicado pelo presidente Lula.

No relatório de mais de 800 páginas, a PF detalha o monitoramento de inimigos políticos de Bolsonaro, como ministros, políticos e até jornalistas. Além disso, mostra a espionagem contra servidores da Receita Federal que atuaram para investigar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Autoridades monitoradas

Ainda no STF, os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso — atual presidente da Corte — também aparecem na lista de monitoramentos ilegais.

No Legislativo, a Polícia Federal identificou indícios de que o suposto grupo espionava, além de Arthur Lira, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, além de outros parlamentares de ambas as Casas.

A apuração também revelou que servidores do Ibama e autoridades da Receita Federal tiveram informações “avaliadas” pelo grupo, assim como as do ex-governador de São Paulo João Doria.

Fonte: R7

 


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Verificação para Humanos