1 ano de ChatGPT: será que a IA e os robôs vão roubar meu emprego?

Foto gerada por inteligência artificial na plataforma de geração de imagens Leonardo.ai

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Por Rafael Pereira

Durante as últimas semanas, o ChatGPT completou um ano de lançamento. O novo modelo de inteligência artificial da OpenAi mexeu de forma impactante com o mercado e a sociedade, pois a certeza é que irá revolucionar de forma significativa nos próximos anos. Um dos principais setores é o trabalho, que também será afetado.

O Chatbot é um modelo de linguagem treinado para conversar e responder perguntas feitas pelo usuário da forma mais natural possível, se aproximando da linguagem humana. Seu algoritmo busca informações em toda a internet para responder às mais diversas perguntas. 

Lançado em novembro de 2022, o ChatGPt acendeu debates importantes sobre como a IA poderá impactar o trabalho nos próximos anos. As discussões foram de tal forma que Elon Musk, um dos principais expoentes da tecnologia na atualidade, propôs uma “carta aberta” para frear o uso da IA. Em meio a essas preocupações, o Reino Unido anunciou a criação de leis que regulamentam a inteligência artificial no país.

Por outro lado, há discussões menos alarmistas: profissões tanto poderão ser substituídas quanto desaparecer; assim como a IA poderá ajudar em tarefas repetidas. 

“Desde o avanço significativo no mercado de inteligência artificial com o lançamento do ChatGPT, muitas discussões têm surgido a respeito do impacto dessa tecnologia nas profissões. Ainda que especialistas acreditem que a IA não vá substituir completamente o trabalho humano, algumas ocupações enfrentam o risco de serem suplantadas pela tecnologia”, é o que sustenta o pesquisador André Cia, em entrevista ao site Olhar Digital.

Fizemos uma pergunta ao próprio ChatGPT pedindo para listar algumas profissões que podem deixar de existir nos próximos anos. Essa foi a resposta:

  • Operadores de Teleatendimento;

  • Assessores Financeiros de Baixa Complexidade;

  • Operadores de Caixa;

  • Repositores em Supermercados;

  • Digitadores e Datilógrafos;

  • Recepcionistas e Assistentes Administrativos;

  • Operários em Linhas de Produção Simples;

  • Carteiros e Entregadores.

Em seguida, perguntamos como nós, seres humanos, devemos nos preparar para isso; e essa foi uma das dicas: “Desenvolver Habilidades Adaptáveis: Concentrar-se em habilidades que são difíceis de automatizar, como pensamento crítico, resolução de problemas complexos, criatividade e habilidades interpessoais. Explorar Novas Oportunidades de Carreira: Considerar a transição para áreas onde as habilidades humanas são altamente valorizadas e menos suscetíveis à automação, como áreas criativas, de cuidados de saúde ou gestão”.

Ao que parece, atividades ou trabalhos feitos de forma automática, desgastantes e repetitivos serão substituídos pela IA ou robôs. Algumas empresas de logística na França retiraram humanos nos trabalhos de operador de empilhadeira, todos são robôs que operam. Na China, algumas empresas de delivery fazem entregas por meio de drones, porém os trabalhos que os seres humanos fazem, nesses exemplos, são voltados mais às atividades de gestão e operação dos próprios robôs.

 

De fato, a IA é uma realidade e temos de nos preparar para ela. Uma das formas é ocuparmos as atividades que exigem capacidade mental, resolução de problemas e criativa, pois são tipos de trabalhos que serão mais bem executados por humanos. Quem exerce um trabalho manual e repetitivo, no entanto, deve buscar qualificações e reposicionar-se no mercado de trabalho para que não seja tão afetado pela inteligência artificial. Podemos afirmar que, sim, estamos diante de uma nova revolução tecnológica.

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