Advogado pede para incluir em inquérito vídeo em que Moraes chama de “bandido” acusados de agressão em Roma.

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Inquérito foi prorrogado por 60 dias; imagens de câmeras de segurança mostram suposta agressão a filho do ministro

A defesa dos acusados de agressão ao filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que seja incluído no inquérito sobre o caso um vídeo em que o magistrado chama de “bandido” os supostos agressores de seu filho.

Não há comprovação sobre a autenticidade do vídeo. A defesa anexou um laudo pericial, elaborado pelo Laboratório de Perícias Prof Dr Ricardo Molina de Figueiredo, mas é um documento não oficial e não equivale a uma perícia da Polícia Federal.

O vídeo, de apenas 9 segundos, foi gravado pelos acusados, segundo o advogado Ralph Tórtima, depois da suposta agressão.

Moraes aparece retirando seu filho do local. Ao final, se dirige a quem está filmando e fala: “bandido”.

Antes, é possível ouvir alguém falando “tá com medo agora?” e “vocês vão ser todos identificados”. Não é possível dizer quem proferiu essas falas.

O advogado dos acusados afirma que o vídeo mostra que “no único momento em que o Min. Alexandre [de Moraes] se encontra presente e próximo dos investigados, nenhuma ofensa é a ele direcionada, nem mesmo ao seu filho”.

“Também, fica muito evidente por meio dessas imagens que o Min. Alexandre em momento algum teve o seu deslocamento impedido ou foi por qualquer deles perseguido. Ao contrário, percebe-se que o objetivo da presença do Ministro foi no sentido de retirar seu filho daquele local, o qual insistia em proferir ofensas a Andréia Murarão”, afirmou o advogado.

Fontes da cúpula da Polícia Federal (PF) afirmaram à CNN que as cenas registradas por câmeras de segurança confirmam que o relato sobre agressões contra o ministro e seu filho no aeroporto e são “fiéis aos fatos”.

Para a PF, que investiga o caso, o circuito de segurança do local é fundamental para avançar nas investigações do caso, que aconteceu em 14 de julho.

O ministro Dias Toffoli, relator da investigação, atendeu ao pedido da PF e prorrogou o inquérito por 60 dias.

Fonte: CNN

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