Por João Marcelo Silva / Agência News Cariri
Nesta terça-feira (8), a FIFA puniu o Fortaleza Esporte Clube impossibilitando a equipe de contratar qualquer atleta por duas janelas de transferências. Além disso, a entidade máxima do futebol também aplicou um gancho de quatro meses ao jogador Martín Lucero.
As punições foram resultado de uma ação movida pelo Colo-Colo, ex-clube do atacante. A equipe chilena alega que o Fortaleza teria induzido Lucero a forçar a saída do clube, já que não havia cláusula de rescisão no contrato que era válido até 2025.
Em nota, a diretoria do Leão afirmou que foi surpreendida com a sanção prejudicial ao Fortaleza e ao atleta. O tricolor também deixa claro que entrará com recurso para reverter a decisão, até lá é esperado que nenhum dirigente se declare publicamente.
Em junho deste ano, Lucero disse em entrevista que não temia uma possível punição.
“Estou muito calmo. Eu segui o conselho antes de decidir sair. Falei com meus advogados e o pessoal de Fortaleza viu meu contrato com o Colo Colo. Se um clube vê meu contrato e me assina, é porque está tranquilo. Todos os advogados concordam que não havia nada fora da lei, mas pode acontecer de você ganhar ou perder na FIFA”, Disse o camisa 9 em entrevista a um jornal argentino.
Desde que se juntou ao elenco tricolor no início do ano, Lucero anotou 16 gols e seis assistências. Até que a FIFA se pronuncie sobre o recurso, o atacante seguirá suspenso.
Veja a nota do Fortaleza a respeito da punição
O Fortaleza Esporte Clube, na presente data, foi surpreendido com a decisão emitida pelo Tribunal de Demandas da FIFA acerca da ação ajuizada pelo Club Social y Deportivo Colo Colo, em desfavor do Fortaleza EC e do atleta Juan Martín Lucero.
O Fortaleza EC reafirma que tratou com o atleta Juan Martin Lucero, em condição de jogador livre, e mediante a devida comprovação documental.
Informa, por fim, que o recurso cabível à referida decisão, à Corte Arbitral do Esporte, já se encontra em vias de elaboração e será apresentado em tempo hábil.
*Com informações do GE, ESPN e Diário do Nordeste









