Ginecologista explica o que é DIU e os impactos na fertilidade

Considerado um método contraceptivo reversível de longa duração, O DIU (Dispositivo intrauterino) vem ganhando cada vez mais adesão nos últimos anos. Por ser flexível, o aparelho pode ser retirado facilmente com breve retorno à fertilidade. Se não houver mudança de planos, a duração varia entre cinco e dez anos, dependendo do tipo escolhido.

As explicações são da médica ginecologista e mastologista Natália Bastos. Ela diz que existem, no momento, as opções de DIU de cobre, cobre com prata e o DIU hormonal (Mirena e Kyleena).

“Para escolher o mais adequado, é preciso analisar o estilo de vida e o histórico de saúde da mulher”, orienta a especialista.

O DIU de cobre é livre de hormônios e indicado para pacientes que não podem ou que não querem utilizar hormônios, mantendo os ciclos menstruais naturais. Porém, pode haver aumento no sangramento menstrual e cólicas.

Já o Mirena tende a diminuir o fluxo menstrual (ou até pará-lo) e é muito útil no controle de doenças como endometriose e adenomiose, por exemplo.

O Kyleena foi o mais recente lançado no mercado e possui uma menor dosagem hormonal, focado na anticoncepção. Uma de suas principais vantagens é a diminuição dos efeitos adversos, como aparecimento de acne. Tem a vantagem de ter menor tamanho e é muito útil para mulheres com útero pequeno.

“Mas, lembre-se: a escolha do tipo de DIU dependerá do cotidiano da paciente e de seu contexto de saúde, por isso, se deseja usar esse tipo de contraceptivo é importante marcar consulta ginecológica e fazer exames específicos para a introdução correta do dispositivo”, finaliza a médica.