Estudos mostram que hábitos de consumo dos brasileiros foram alterados drasticamente após os dois anos de pandemia
As lojas online serão aliadas de três em cada quatro consumidores (76%) que planejam comprar presentes no encerramento deste ano em sites, aplicativos de lojas, marketplaces e até mesmo pelas redes sociais. Os dados divulgados por um estudo da Criteo mostram os celulares (65%) e os computadores (24%) como principais ferramentas para a aquisição dos produtos.
De acordo com o estudo, os números são levemente mais altos na região Centro-Oeste, onde 72% dos entrevistados afirmam que devem fazer compras por meio de seus smartphones, seguidos pelo Nordeste (68%) e pelo Norte (67%).
Em relação às pessoas que devem fazer compras com o uso de notebooks, o destaque é para o Sudeste, com uma porcentagem superior à média nacional (28%). Tiago Cardoso, gerente geral da Criteo na América Latina, os números indicam que os hábitos de compras de fim de ano mudaram drasticamente, principalmente com o início da pandemia em 2020.
“No passado, os consumidores preferiam comprar em lojas físicas, mas vemos agora que o online tem tido mais prioridade. Devido a isso, podemos esperar que o setor de comércio eletrônico ganhe ainda mais força nas festas de fim de ano e em 2023”, avalia ele.
Mesmo com a preferência pelas compras online, o estudo mostra que 22% dos consumidores vão manter a tradição e adquirir itens nas lojas físicas. O número de pessoas que moram no Norte do país e que pretendem comprar produtos de forma presencial é maior (31%), em oposição às regiões Sudeste (21%) e Centro-Oeste (19%).
A preferência pelas compras online é também comprovada por um outro levantamento, da Connected Life. De acordo com a pesquisa, 68% dos brasileiros realizam pesquisas online antes de comprar em lojas físicas e 74% preferem a facilidade do e-commerce.
Rita Figueiredo, gerente comercial da WSI Londrina, analisa que o comércio eletrônico cresceu dez anos em dois, impulsionado pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus, que ocasionou no fechamento das muitas lojas físicas. “É o negócio do momento”, afirma ela.