Cariri: Várzea Alegre, Jucás e Grangeiro receberam volume total de chuvas previstas no ano

Foto: Reprodução/Fuceme

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Pouco mais de três meses foram suficientes para que 10 dos 184 municípios cearenses atingissem uma simbólica marca: superar todo o volume de chuva esperado para o ano.

A cidade de Várzea Alegre, no Sul do Estado, foi a primeira a atingir tal marca e, agora, já acumula 1.090,1 milímetros de chuva, o que representa 13,4% acima de sua média anual (961.6 mm).

Em seguida, surgem os municípios de São Gonçalo do Amarante, cujo volume registrado até o momento é de 1.045,5 mm ou 10,6% acima da normal climatológica anual 945.6 mm; e Jucás, com acumulado médio de 969.3 milímetros. O índice atual é 8,8% além da média histórica (891.3 mm).

Dessa lista de dez cidades, quatro estão no Sul do Estado (Várzea Alegre, Jucás, Cariús e Granjeiro). No entanto, a macrorregião com maior acumulado médio até o dia 11 de abril é o Litoral de Fortaleza, com 915.8 mm, volume 15,5% inferior ao esperado para todo o ano (1.083,8 mm).

2022 caminha para superar média
Quando observado todas as cidades cearenses de forma conjunta, o volume acumulado no Ceará caminha para superar a normal climatológica anual (800.6 mm). Faltam apenas 229,4 milímetros. A média histórica, em abril, é de 188 mm e, em maio, último mês da quadra chuvosa, é de 90.6 mm.

Caso as chuvas fiquem dentro da média nestes dois meses, o volume anual será superado ainda ao fim da quadra chuvosa. Nos 11 primeiros dias de abril deste ano, a Funceme já registra 77.7 milímetros, o que representa quase 40% da normal climatológica.

No ano passado, o Estado fechou com acumulado 13.8% abaixo da média histórica. Já em 2020 e 2019 as chuvas ficaram acima da média, 19,7% e 5,1%, respectivamente. No ano de 2018, as precipitações voltaram a ficar abaixo da média. Naquele ano, choveu o acumulado a 798 mm, o que representa sensível desvio negativo de 0,3%.

Deste ano 2018 para traz, o Ceará viveu um longo período de anos com chuvas abaixo da média histórica. 2010, 2012, 2013, 2014 , 2015, 2016 e 2017 igualmente fecharam com precipitações aquém da normal climatológica.

Fonte: Diário do Nordeste

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