O medicamento baricitinibe, comercializado com o nome de Olumiant, foi aprovado nesta quarta-feira (30) pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão do Ministério da Saúde, para ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A informação foi publicada na ata da reunião extraordinária da comissão. Um portaria também deve ser publicada em breve confirmando a incorporação.
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O mesmo medicamento foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também já obteve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com a Eli Lilly, fabricante da droga, o medicamento é indicado para o tratamento da COVID-19 em pacientes adultos hospitalizados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou que necessitam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva.
Segundo a empresa, com a incorporação do baricitinibe, a expectativa é de que, em breve, o tratamento possa estar disponível gratuitamente no mercado público para os brasileiros hospitalizados por COVID.
“Olumiant se demonstrou eficaz na redução de mortalidade em pacientes hospitalizados por COVID e se torna um importante arsenal para os profissionais tratarem seus pacientes”, comemora Camila Tostes, Gerente Médica da Eli Lilly
Ainda segundo a empresa, o medicamento de uso oral foi aprovado em mais de 70 países para o tratamento da artrite reumatoide moderada a grave e mais recentemente para dermatite atópica.
No Brasil, o medicamento está aprovado para este uso desde 2018 na indicação para artrite reumatoide e desde 2021 para dermatite atópica, e a Conitec aprovou em 2020 o uso de Olumiant para o tratamento da artrite reumatoide no SUS, onde já é distribuído aos pacientes para esta indicação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já tinha aprovado o uso do medicamento em 17 de setembro de 2021. “Trata-se de uma nova indicação terapêutica, já que o baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave”, informou a Anvisa à época.
Fonte: G1









