Integrantes do governo já defendem a volta do Auxílio Emergencial

Foto: Sérgio Lima/Poder360

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Auxiliares e aliados do presidente avaliam que o Senado até deve aprovar a PEC dos Precatórios, mas só na segunda metade de dezembro. Com isso, o novo benefício de R$ 400, a ser pago pelo Auxílio Brasil, ficaria para o próximo ano. Os aliados do presidente também avaliam que o novo programa deixa de fora 22 milhões de pessoas e que isso vai ter um impacto negativo na imagem do presidente Jair Bolsonaro. Esses fatores fortalecem, dentro do governo, a volta do Auxílio Emergencial.

Interlocutores do presidente destacam que as filas de pessoas em busca de renovar seu cadastro para receber o Auxílio Brasil já antecipam um mal-estar de parte desta população, que hoje vive de benefícios do governo federal, quando ela descobrir que não irá ter direito a receber os R$ 400.

“Já estamos observando uma certa decepção destas pessoas ao enfrentar enormes filas para renovar seu cadastro. A frustração vai aumentar quando essas 20 milhões de pessoas descobrirem que não vão mais ter direito ao benefício do governo federal”, disse ao blog do Valdo Cruz um assessor presidencial que defende a volta do Auxílio Emergencial.

A equipe econômica segue defendendo a aprovação da PEC dos Precatórios e a criação do Auxílio Brasil, com pagamento mínimo de R$ 400 a um público de 17 milhões de famílias. Com isso, cerca de 20 milhões de pessoas que recebiam o Auxílio Emergencial ficam de fora do novo programa. Já não vão receber mais em novembro.

Nesta terça-feira (16), o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da PEC dos Precatórios, já vai começar a negociar com seus colegas a votação da proposta. Ele já foi avisado por senadores que a medida será modificada no Senado. Um dos pontos é o tamanho do furo no teto dos gastos públicos.

Senadores defendem que o espaço fiscal que será aberto no Orçamento de 2022 seja reduzido de R$ 91 bilhões para algo entre R$ 70 bilhões e R$ 75 bilhões. O governo resiste, mas já admite uma redução para algo em torno de R$ 80 bilhões.

Fonte: Blog do Valdo Cruz/G1

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