Bolsonaro deixa o Catar rumo a Brasília depois de viagem oficial por três países do Oriente Médio

Foto: Alan Santos/PR

Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro deixou Doha, capital do Catar, na madrugada desta quinta-feira (18), rumo a Brasília. O presidente encerrou sua viagem por três países do Oriente Médio. Além do Catar, ele visitou o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos.

No sábado (13), Bolsonaro chegou a Dubai, no Emirados Árabes Unidos. Lá ele visitou a Expo 2020, exposição mundial realizada periodicamente há mais de um século. Cada edição ocorre numa cidade diferente.

Bolsonaro visitou o pavilhão do Brasil na feira e se encontrou com o emir de Dubai e primeiro-ministro dos Emirados Árabes, Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

Nesta terça (16), ele inaugurou a embaixada do Brasil no Bahrein.

De acordo com o governo brasileiro, a ideia da viagem ao Oriente Médio é fortalecer as relações do Brasil com países da região do Golfo Pérsico, grandes produtores de petróleo que possuem fundos soberanos de investimentos.

Veja países onde Bolsonaro faz visita no Oriente Médio — Foto: Arte/g1

Veja países onde Bolsonaro faz visita no Oriente Médio — Foto: Arte/g1

Foto: Alan Santos/PR

Declarações na viagem

Durante os dias em que esteve no Oriente Médio, Bolsonaro deu entrevistas a jornalistas brasileiros que acompanhavam a comitiva oficial e fez discursos em eventos.

Uma das falas do presidente que mais causaram repercussão foi endereçada a investidores, em Dubai. Ele disse, sem respaldo científico, que a Amazônia não queima, porque é úmida. A fala foi uma tentativa do presidente de convencer a comunidade internacional de que o desmatamento na floresta é menor do que aparece nos registros oficiais.

O presidente também se envolveu em polêmicas relacionadas ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), que vai ser realizado neste fim de semana.

Na segunda (15), Bolsonaro disse que as questões da prova “agora começam a ter a cara do governo”. A fala levantou suspeitas de que o presidente tivesse visto as questões e que o governo interfere na elaboração do conteúdo da prova. Depois, na quarta (17), Bolsonaro negou que tenha visto as questões.

A viagem também foi dominada pelas explicação que Bolsonaro teve de dar sobre sua possível filiação ao PL. Quando o presidente viajou, na semana passada, o PL havia informado dias antes que Bolsonaro se filiaria ao partido no dia 22 de novembro.

Mas o acerto entre as duas partes começou a ficar instável no fim de semana. Bolsonaro disse que ainda tinha muitas coisas a conversar com Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Entre as pendências, segundo Bolsonaro, estão alguns apoios já fechados pelo PL em eleições estaduais, que não coincidem com os planos do presidente.

Agora não há uma data definida para a filiação. Nesta quarta, o PL decidiu dar “carta branca” para Valdemar negociar a filiação de Bolsonaro.

Fonte: G1

Publicidade

Leia também