A cerveja vai começar a pesar mais no bolso dos brasileiros a partir desta sexta-feira (1º). Apesar do aumento nos preços, o consumo da bebida não deve cair. No entanto, os consumidores devem optar por rótulos que tenham valor mais em conta. É o que diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE), Taiene Righetto.
Os rótulos da Ambev, como Brahma, Skol, Budweiser, Bohemia e Corona, ficarão mais caros devido a reajuste da cervejaria que será repassado aos fornecedores a partir deste mês.
A empresa não divulgou quais serão os percentuais de reajuste, mas segundo a Abrasel-CE, a mudança deve ser no patamar entre 6% e 8%. Conforme a Ambev, as mudanças de preço variam “de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”.
Por meio da assessoria de imprensa, a Ambev informou que o reajuste faz parte de um cronograma periódico e que não tem relação com a atual situação econômica do país. A empresa também destaca que não exerce controle sobre os preços passados ao consumidor final.
No Ceará, os consumidores de bares e restaurantes devem começar a sentir o impacto em até uma semana, diz Taiene Righetto.
VEJA QUAIS CERVEJAS TERÃO ALTERAÇÕES DE PREÇO
Apenas a Ambev divulgou reajuste no preço de cervejas até o momento. A empresa é detentora de 60% do mercado e possui alguns dos rótulos mais conhecidos. Veja quais:
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- Adriática
 - Andes
 - Antártica
 - Beck’s
 - Berrió do Piauí
 - Bohemia
 - Brahma
 - Budweiser
 - Caracu
 - Colorado
 - Corona
 - Esmera de Goiás
 - Franziskaner
 - Goose Island
 - Hoegaarden
 - Kona
 - Leffe
 - Legítima
 - Magnífica do Maranhão
 - Michelob Ultra
 - Modelo
 - Nossa
 - Original
 - Patagonia
 - Polar
 - Serramalte
 - Serrana
 - Skol
 - Spaten
 - Stella Artois
 - Três Fidalgas
 - Wäls
 
 
BARES E RESTAURANTES
Conforme Taiene, os bares e restaurantes começarão a receber o reajuste a partir da próxima segunda-feira (4). Ele afirma que os estabelecimentos devem segurar o repasse dos preços enquanto ainda houver estoque.
“Os restaurantes estão com estoques muito curtos, devido à pandemia ninguém tem dinheiro em caixa para fazer estoques muito grandes. Acredito que em uma semana todo o estoque já deve estar zerado e comecem a vir os preços novos, deve ser sentido rápido”, pontua.
Ele destaca que os bares e restaurantes não devem repassar todo o aumento para os consumidores para evitar maior perda de faturamento. “A população também está fragilizada, com poder aquisitivo baixo, então se a gente passa tudo o que a gente tem que passar a gente perde ainda mais clientes, mais faturamento”, justifica.
Fonte: Diário do Nordeste
         








