Vacinação de gestantes com AstraZeneca no Ceará vai ser suspensa após orientação do Ministério da Saúde

Publicidade

A vacinação de gestantes e puérperas contra Covid-19 com o imunizante da AstraZeneca no Ceará será suspensa. A decisão anunciada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) acontece momentos depois da declaração do Ministério da Saúde, recomendando a medida em todo o Brasil. Só devem continuar a ter direito à vacinação as grávidas e puérperas com comorbidade, desde que sejam usadas doses da CoronaVac ou da Pfizer.

Ainda no início da noite desta terça-feira, a Sesa já havia adiantado que o uso da vacina Oxford/Astrazeneca, em gestantes no Ceará seria discutido nesta quarta-feira (12). O órgão estadual informa que, até esta terça-feira (11), o monitoramento de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) COVID-19 não encontrou complicações desta vacina em gestantes.

A Sesa reforçou ainda que aguarda um posicionamento oficial do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde sobre a situação.

Em Fortaleza, a vacinação de grávidas é mantida, já que o grupo está recebendo a vacina da Pfizer, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

As cidades de Sobral e Porteiras, no interior do Ceará, e Pindoretama, na Região Metropolitana de Fortaleza, suspenderam a vacinação de gestantes nesta terça-feira (11), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar que a vacina da AstraZeneca/Fiocruz não seja aplicada em grávidas. Já a cidade de Cariré adiou a vacinação desse público, prevista para começar hoje. As gestantes fazem parte da 3ª fase da vacinação contra Covid-19 no Estado.

Por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só podem ser aplicadas em grávidas a CoronaVac e a vacina da Pfizer, as outras duas únicas vacinas disponíveis no Brasil.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) aguarda a nota oficial do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

Fonte: G1

Publicidade

Leia também