SP confirma os três primeiros casos de contaminação com a variante amazonense do coronavírus

Coronavírus (Sasirin Pamai / EyeEm/Getty Images)

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O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (26) as três primeiras pessoas do estado de São Paulo contaminadas com a variante amazonense do coronavírus, que tem sido apontada como um dos motivos para explosão de casos da Covid em Manaus.

O que era uma suspeita, se confirmou: a variante do Amazonas, batizada de P1, está por trás do maior número de casos hoje no estado. Os pesquisadores que estudam a nova linhagem publicaram os resultados da análise de novas amostras colhidas de pacientes de Manaus.

Em dezembro, 52,2% dos casos na capital do Amazonas foram provocados pela variante P1. Em janeiro, o número subiu para 85,4%. A presença de outras linhagens caiu de 96,3%, entre março e novembro, para 8,3%, agora em janeiro.

A imunologista Ester Sabino diz que a nova variante deve ser mais transmissível.

“Tudo indica que essa variante tem uma capacidade replicativa maior, uma capacidade de transmissão maior e, com isso, ela acaba tomando conta da epidemia e sendo a principal variante que está levando aos casos em Manaus”, disse Ester Sabino, imunologista do Instituto de Medicina Tropical-USP.

Os cientistas alertam para um desafio gigante: impedir que a variante do Amazonas se espalhe e seja a predominante no Brasil inteiro. O vírus viaja junto com os infectados. No caso do Amazonas, pelos rios, estradas e aeroportos.

Os pesquisadores do Observatório da Covid no Brasil mapearam os aeroportos do país, com base nos deslocamentos mais frequentes, antes da pandemia, para saber onde é maior o risco da contaminação pela variante do Amazonas.

As rotas mais vulneráveis são para São Paulo, nos três aeroportos do estado – Congonhas, Guarulhos e Viracopos – e também para Brasília.

Risco alto também nos voos de Manaus aos dois aeroportos do Rio: Santos Dumont e Galeão. E também Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Nesta terça-feira (26), o Instituto Adolfo Lutz confirmou os três primeiros casos em São Pulo da variante do Amazonas. A Secretaria de Saúde informou que os três contaminados tinham histórico de viagem ou residência em Manaus.

Flávia Marquitti, bióloga e matemática que participa do estudo, diz que é urgente aumentar a vigilância e o acompanhamento dos viajantes que partem do Amazonas. E também o sequenciamento genético nos outros estados, para saber aonde a variante já chegou.

“O que a gente precisa fazer agora é aumentar nossa vigilância epidemiológica e genômica. A gente tem que acompanhar quais são as variantes que estão surgindo em cada região do país. Para isso, é preciso investimento. Você não sai de uma pandemia sem investimento em ciência e sem investimento em vigilância, de qualquer forma”, explica Flávia Marquitti.

Jessé Reis, do ambulatório de medicina do viajante do Hospital Emílio Ribas, diz que as pessoas podem ajudar a evitar que a linhagem do Amazonas se espalhe ainda mais.

“Uma vez elas tenham sintomas, elas precisam comunicar rapidamente uma autoridade de saúde, precisam dizer, informar que estiveram na região Amazônica, que estiveram em Manaus, porque isso pode facilitar o isolamento dessa variante e esse indivíduo realmente precisa fazer o máximo de isolamento possível, para que evite o espalhamento do vírus dentro da sua cidade, dentro da sua região”, afirma.

O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (26) as três primeiras pessoas do estado de São Paulo contaminadas com a variante amazonense do coronavírus, que tem sido apontada como um dos motivos para explosão de casos da Covid em Manaus.

O que era uma suspeita, se confirmou: a variante do Amazonas, batizada de P1, está por trás do maior número de casos hoje no estado. Os pesquisadores que estudam a nova linhagem publicaram os resultados da análise de novas amostras colhidas de pacientes de Manaus.

Em dezembro, 52,2% dos casos na capital do Amazonas foram provocados pela variante P1. Em janeiro, o número subiu para 85,4%. A presença de outras linhagens caiu de 96,3%, entre março e novembro, para 8,3%, agora em janeiro.

A imunologista Ester Sabino diz que a nova variante deve ser mais transmissível.

“Tudo indica que essa variante tem uma capacidade replicativa maior, uma capacidade de transmissão maior e, com isso, ela acaba tomando conta da epidemia e sendo a principal variante que está levando aos casos em Manaus”, disse Ester Sabino, imunologista do Instituto de Medicina Tropical-USP.

Os cientistas alertam para um desafio gigante: impedir que a variante do Amazonas se espalhe e seja a predominante no Brasil inteiro. O vírus viaja junto com os infectados. No caso do Amazonas, pelos rios, estradas e aeroportos.

Os pesquisadores do Observatório da Covid no Brasil mapearam os aeroportos do país, com base nos deslocamentos mais frequentes, antes da pandemia, para saber onde é maior o risco da contaminação pela variante do Amazonas.

As rotas mais vulneráveis são para São Paulo, nos três aeroportos do estado – Congonhas, Guarulhos e Viracopos – e também para Brasília.

Risco alto também nos voos de Manaus aos dois aeroportos do Rio: Santos Dumont e Galeão. E também Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

Nesta terça-feira (26), o Instituto Adolfo Lutz confirmou os três primeiros casos em São Pulo da variante do Amazonas. A Secretaria de Saúde informou que os três contaminados tinham histórico de viagem ou residência em Manaus.

Flávia Marquitti, bióloga e matemática que participa do estudo, diz que é urgente aumentar a vigilância e o acompanhamento dos viajantes que partem do Amazonas. E também o sequenciamento genético nos outros estados, para saber aonde a variante já chegou.

“O que a gente precisa fazer agora é aumentar nossa vigilância epidemiológica e genômica. A gente tem que acompanhar quais são as variantes que estão surgindo em cada região do país. Para isso, é preciso investimento. Você não sai de uma pandemia sem investimento em ciência e sem investimento em vigilância, de qualquer forma”, explica Flávia Marquitti.

Jessé Reis, do ambulatório de medicina do viajante do Hospital Emílio Ribas, diz que as pessoas podem ajudar a evitar que a linhagem do Amazonas se espalhe ainda mais.

“Uma vez elas tenham sintomas, elas precisam comunicar rapidamente uma autoridade de saúde, precisam dizer, informar que estiveram na região Amazônica, que estiveram em Manaus, porque isso pode facilitar o isolamento dessa variante e esse indivíduo realmente precisa fazer o máximo de isolamento possível, para que evite o espalhamento do vírus dentro da sua cidade, dentro da sua região”, afirma.

Fonte: G1

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