III CIRRC formará novos operadores de intervenção para o sistema penitenciário do Brasil

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A Secretaria da Administração Penitenciária do Ceará realiza, até o dia 25 de novembro, o III Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC). Mais uma qualificação que formará operadores para as unidades prisionais de todo o Brasil.

O curso já se tornou referência nacional e forma agentes de segurança que podem agir em circunstâncias adversas, como crise, simulação de rebelião e motim generalizado. Negociação tática, resolução de conflito em ambiente carcerário, aulas teórica da Lei de Execução Penal e Direitos Humanos também estão na carga horária da qualificação gerida pela SAP.

Antes de iniciarem no CIRRC, os servidores passam por testes terrestres como corrida, barra e testes aquáticos como flutuação. Agente do Distrito Federal, Arthur Clarck, revela que o grande desafio do curso será enfrentar o psicológico. “Sempre tive vontade de fazer o curso, e no DF está sem previsão, então não quis perder tempo e vim para o Ceará. O grande desafio com certeza será a saudade de casa e ter controle psicológico”, revela.

O secretário Mauro Albuquerque cita sobre a referência do curso no País. “Começamos com 86 agentes de forças de segurança incluindo de vários locais do Brasil. Temos aqui do Distrito Federal, Maranhão, Piauí, e mostra como esse curso é importante para qualificar e levar ainda mais segurança para as unidades prisionais e como está sendo feito no Ceará. No curso serão formados novos operadores de intervenção, aprendendo as técnicas e resolver de forma rápida os momentos mais adversos no cárcere”, afirma o secretário.

Coordenador do III CIRRC e secretário-executivo da SAP, Maiquel Mendes, menciona alguns temas abordados durante a qualificação. “Ele prepara o policial penal para que trabalhe dentro dos princípios da legalidade, humanidade, direitos dentro das unidades prisionais. Além disso, ao gerenciamento de crises, procedimento de rotinas penitenciárias e todos os protocolos de segurança. Se nós temos um controle maior dentro das unidades é possível colocar qualquer tipo de instrumento de ressocialização, e é isso que acontece atualmente no Ceará”, finaliza o secretário-executivo.

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