A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) foi acionada pela Polícia Federal e via Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para auxiliar nas buscas por uma bebê de um mês que foi raptada por uma mulher na cidade de La Paz, na Bolívia, no último dia 8 de setembro. A 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) colabora nas diligências em território cearense, com apoio de outras unidades policiais no Ceará. Nessa terça-feira (15), a Polícia Civil do Ceará divulgou uma reprodução simulada da mulher que teria levado a pequena Samanta Sayda Huanca Ayala. A difusão do caso foi feita para vários estados brasileiros em cooperação internacional entre forças de segurança na busca de pessoas desaparecidas.
Conforme informações compartilhadas pela Interpol, oriundas das autoridades policiais da Bolívia, há uma semana, a mulher e a mãe da bebê estavam juntas quando a suspeita a convidou para comer. Aproveitando-se de um momento de distração da mãe, a suspeita entrou em um veículo preto, na Rua América, bairro Villa Fátima, na capital boliviana, e desde então não foi localizada. Dois dias depois o ministro do Governo da Bolívia, Arturo Murillo, divulgou uma reprodução simulada da procurada com os dados repassados pelos investigadores.
A Polícia Nacional da Bolívia divulgou que a suspeita de ter raptado a criança é uma mulher na faixa de 40 a 45 anos de idade, estatura mediana (entre 1,50 m a 1,55 m), cabelos brancos e marcas de cicatrizes na mão esquerda, conforme dados repassados à 12ª Delegacia do DHPP. As características da pequena Samanta, do momento que ela foi vista pela última vez, também foram amplamente propagadas. A bebê usava um chapéu de lã verde, casaco vermelho, meias de lã azul e verde e um cachecol rosa.
A mobilização do caso da bebê boliviana raptada acontece em países que fazem fronteira ao país sul-americano, como o Brasil, Argentina, Chile e Peru. Os trabalhos para localização da criança e da suspeita são conduzidos pela Força Especial de Luta Contra o Crime (Fuerza Especial de Lucha Contra el Crimen – FELCC) e pela Força Especial de Luta Contra a Violência (Fuerza Especial de Lucha Contra la Violencia – FELCV) da Polícia Boliviana. As forças de segurança seguem com as buscas para localizar o paradeiro da criança e da suspeita.
Canais de comunicação
A 12ª Delegacia do DHPP registra os casos de pessoas desaparecidas em Fortaleza e atualiza dois perfis oficiais mantidos nas redes sociais Facebook e Instagram. Por lá, os policiais civis da delegacia atualizam periodicamente os casos investigados pela unidade, com foto e informações sobre a última vez em que a vítima foi vista por parentes e amigos. Diariamente, os perfis recebem mensagens com informações sobre o paradeiro dessas pessoas. As imagens com as fotos também costumam circular em diversas outras plataformas on-line, contribuindo para disseminar a informação e a imagem do desaparecido.
Delegacia de pessoas desaparecidas
A Polícia Civil orienta a população que formalize os casos de pessoas desaparecidas de imediato, sem a necessidade de aguardar um prazo mínimo para a comunicação. Para isso, o denunciante pode registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia Eletrônica, no campo Desaparecimento de Pessoa, fornecer o máximo de informações possíveis sobre a pessoa desaparecida e enviar uma fotografia recente.
A população também pode colaborar com o trabalho policial ligando para o número (85) 3257-4807 ou para o (85) 99111-7498, o WhatsApp do DHPP, por onde podem ser enviadas fotos, áudios e vídeos. O contato também pode ser realizado pelas redes sociais, por meio do perfil @desaparecidosdhppce no Facebook e Instagram. Não é necessário se identificar. O sigilo da fonte é garantido.
Serviço
12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Endereço: Rua Juvenal de Carvalho, nº 1125, bairro de Fátima, Fortaleza/CE.
Telefone: (85) 3257-4807 e (85) 99111-7498
E-mail: 12dp.dhpp@policiacivil.ce.gov.br